O navio – Pregação
Esboço de Pregação em Salmo 107:23-25 – Os que descem ao mar em navios, mercando nas grandes águas, 24 Esses veem as obras do Senhor, e as suas maravilhas nas profundezas. Pois ele manda, e se levanta o vento tempestuoso, que eleva as suas ondas.
Introdução
O navio e a jornada da vida
A vida é como uma grande jornada no mar. Somos todos passageiros em um navio, navegando em águas que, muitas vezes, são imprevisíveis e inconstantes. Há dias em que o mar está calmo, o vento sopra suave, e tudo parece estar sob controle. Mas também há momentos em que tempestades se levantam, ondas gigantes ameaçam o barco, e o medo toma conta.
O Salmo 107 nos dá uma poderosa metáfora sobre a vida espiritual. Ele fala dos que descem ao mar em navios, enfrentando as águas profundas e contemplando tanto as maravilhas de Deus quanto os desafios da jornada. Assim como um navio, nossas vidas enfrentam momentos de calmaria e tempestade, mas Deus é o capitão que guia nosso destino.
Essa passagem nos ensina que:
- A obra de Deus está presente em cada etapa da nossa jornada.
- As tempestades são parte do caminho e têm um propósito.
- Clamar ao Senhor na tribulação é essencial para alcançar o porto desejado.
Hoje, vamos explorar essa metáfora do navio, trazendo lições práticas para a nossa vida cristã.
Desenvolvimento
O navio como obra de Deus
“Os que descem ao mar em navios, mercando nas grandes águas, esses veem as obras do Senhor, e as suas maravilhas nas profundezas.”
O navio representa a obra de Deus, a missão na qual Ele nos colocou. Estamos embarcados nessa grande jornada, navegando pelas “grandes águas” que representam o mundo e sua inconstância. Assim como o mar pode ser traiçoeiro, o mundo também é cheio de perigos, desafios e surpresas.
Ao descer às grandes águas, não apenas enfrentamos os desafios, mas também contemplamos as maravilhas do Senhor. É nas profundezas, nos momentos de dificuldade, que vemos o agir de Deus de forma mais clara. A obra que Ele realiza em nossas vidas e através de nós nos fortalece para a jornada.
Será que estamos conscientes de que estamos embarcados na obra de Deus? Ou estamos tentando navegar sozinhos?
As tempestades como provações
“Pois ele manda, e se levanta o vento tempestuoso, que eleva as suas ondas.”
As tempestades representam as provas da nossa vida. Deus, em Sua soberania, permite que enfrentemos ventos fortes e ondas altas. Não porque Ele deseja nos destruir, mas porque as provações são ferramentas que moldam nosso caráter e fortalecem nossa fé.
Lição:
As ondas altas e os ventos fortes são oportunidades para crescermos espiritualmente. Somos provados para sermos aprovados. Deus nunca permite uma prova além do que podemos suportar (1 Coríntios 10:13).
Exemplo bíblico:
Lembre-se de Pedro, que andou sobre as águas quando olhava para Jesus, mas começou a afundar quando deu atenção às ondas e ao vento (Mateus 14:28-31). Assim somos nós: precisamos manter os olhos fixos em Cristo, o Capitão do nosso navio, mesmo em meio às tempestades.
O clamor na tribulação
“Então clamam ao Senhor na sua tribulação, e ele os livra das suas angústias.”
O clamor é a resposta do cristão às tempestades. Quando estamos sobrecarregados, quando as ondas parecem nos engolir, o que precisamos fazer é clamar ao Senhor. Ele ouve o clamor do Seu povo e está sempre pronto para intervir.
Deus não nos prova além do que podemos suportar, mas deseja que dependamos dEle completamente. O clamor é um ato de fé, uma demonstração de que reconhecemos que, sem Deus, não podemos vencer as tempestades da vida.
Quantas vezes enfrentamos problemas tentando resolvê-los com nossas próprias forças, apenas para nos frustrarmos ainda mais? Quando clamamos ao Senhor, Ele nos livra de formas que nunca imaginaríamos.
O fim da tempestade e a alegria da bonança
“Faz cessar a tormenta, e acalmam-se as ondas. Então se alegram com a bonança.”
Deus é poderoso para fazer cessar qualquer tempestade. Ele tem autoridade sobre os ventos e as ondas, como vemos em Marcos 4:39, quando Jesus repreendeu o mar, dizendo: “Acalma-te, emudece.” Assim também Ele acalma as tempestades das nossas vidas.
Após a tempestade, há alegria. A bonança é o tempo de desfrutar da paz e das bênçãos do Senhor. Mas lembre-se: a bonança não é o fim da jornada. É um momento de renovar nossas forças para continuar navegando até o porto desejado.
Quantas vezes deixamos de agradecer pela bonança porque ficamos tão focados nas tempestades? Precisamos louvar a Deus não apenas pelo livramento, mas também pelas experiências que Ele nos dá no processo.
O porto desejado – A eternidade com Deus
“Assim os leva ao porto desejado.”
O porto desejado é o nosso destino final: a eternidade com Deus. O navio em que viajamos não está à deriva. O piloto é o Espírito Santo, e o mestre é Jesus. Eles nos guiam com segurança até o porto da salvação, onde não haverá mais tempestades, tribulações ou lágrimas (Apocalipse 21:4).
Devemos navegar com confiança, sabendo que Deus é fiel para completar a obra que começou em nós (Filipenses 1:6). Nosso destino está garantido, desde que permaneçamos no navio e sob a direção do Mestre.
- Se você sente que está perdido no mar da vida, lembre-se de que Jesus está pronto para ser o Capitão do seu barco.
- Não pule do navio durante as tempestades; confie que Deus está no controle.
Conclusão
Permanecendo no navio
A vida é cheia de altos e baixos, tempestades e bonanças, mas aqueles que confiam no Senhor experimentarão Suas obras e maravilhas em cada etapa da jornada.
- Qual é o “vento tempestuoso” que você está enfrentando hoje?
- Você tem clamado ao Senhor na sua tribulação, ou está tentando navegar sozinho?
- Está confiante de que o porto desejado está à sua frente?
Se você ainda não entregou o controle do seu “navio” a Jesus, hoje é o dia de confiar nEle. Permita que Ele seja o Mestre e o Piloto da sua vida. Ele acalma as tempestades, renova sua alegria e o levará ao porto eterno.
“Porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele Dia” (2 Timóteo 1:12).
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