Declara-me qual será o teu salário

Declara-me qual será o teu salário – Pregação

Esboço de Pregação em Gênesis 29:15 – Depois disse Labão a Jacó: Porque tu és meu irmão, hás de servir-me de graça? Declara-me qual será o teu salário.

INTRODUÇÃO de Gênesis 29:15

Ao tomar conhecimento de que, sobre si, havia um juízo de morte (Gen.27:42), Jacó sai da sua terra e vai para a casa de sua parentela, em Harã.

Vivíamos uma situação semelhante à de Jacó, pois, estando o PAI morto em nossos corações, também estávamos debaixo de um juízo de morte. Através da igreja fiel (Rebeca), tomamos conhecimento de que só estaríamos livres do juízo de morte, se o Pai estivesse vivo em nossa vida. Aprouve a Deus que, pelo seu Espírito, pudéssemos retornar à sua parentela, pois o “Rei é nosso parente”. Deus nos fez entender que só estaríamos livres da morte eterna, se estivéssemos na sua casa.

Quando é que o PAI está morto em nossas vidas?

A PERGUNTA DO SENHOR

Jacó estava começando uma nova etapa na sua vida. Vai morar na casa de Labão, e após “um mês inteiro” servindo-lhe, Labão lhe faz a seguinte pergunta: “Porque tu és meu irmão (parente), hás de servi-me de graça? Declara-me qual será o teu salário.”

A nossa experiência tem sido idêntica a de Jacó, pois estando na presença do Pai, agora como obreiros, também temos realizado a Sua obra, e nesta hora de definição em que estamos vivendo, a pergunta do Senhor Deus para nós tem sido a mesma: O que queremos do Senhor? Qual é a nossa necessidade diante de Deus?

O que desejamos de salário pelo nosso trabalho?

A palavra diz que “Jacó amava a Raquel” e por causa dela, desejou servi-lo durante sete anos. Jacó não quis ovelhas, nem bois, nem nenhum outro bem material. A única coisa que ele queria era Raquel. Raquel era para Jacó o único motivo do seu trabalho na casa de Labão

Assim também, a obra do Senhor (Raquel) tem sido o nosso bem-maior e ela está acima de tudo. o nosso compromisso é por amor. Se estamos servindo ao Senhor, é porque amamos esta obra. A nossa preocupação não é com cargos, posições nem nenhum outro interesse. ESTAMOS AQUI POR AMOR.

A bênção de Deus enriquece o homem. Pedro diz: “Que receberemos?”. Cem vezes…

E você, por que você está aqui?

A palavra diz que“ Assim serviu Jacó sete anos por Raquel; e foram aos seus olhos como poucos dias, pelo muito que a amava.”

Sete anos significa o tempo do Senhor, é um tempo completo, é uma vida. Quando realizamos a obra do Senhor “por amor”, não sentimos o tempo passar; não há cansaço físico. Há quanto tempo você está servindo ao Senhor nesta obra? Um, cinco, dez anos? Quando paramos para contar este tempo, percebemos que “passou muito rápido”. Só por amor a esta obra é que, todo esse tempo em que estamos servindo ao Senhor, são como poucos dias.

Obs: falar sobre a experiência de Calebe após 40 anos. Sua disposição para a guerra e para conquistar as montanhas era a mesma de 40 anos atrás.

“E disse Jacó a Labão: Dá-me minha mulher, porque meus dias são cumpridos…”. Labão fez um banquete e “à tarde, tomou Léia, sua filha, e trouxe-lha”. A palavra diz que Léia tinha “olhos tenros” e era a mais velha. Quando Jacó ver que era Léia, vai questionar com Labão, achando que este o tinha “enganado”, porem Labão lhe diz: “Não se faz assim no nosso lugar, que a menor se dê antes da primogênita”.

Existem em nosso meio obreiros que, por estarem há mais tempo que o outro na obra (“meus dias são cumpridos”), só querem ser usados no púlpito, fazendo louvor ou pregando. Existem outros que, nem bem acabam de chegar, já querem ir logo para o púlpito. Acham o máximo fazer louvor e a igreja ficar olhando para eles, acham que a função de obreiro só se resume a isso, acham que já tem experiência o bastante para ficarem à frente de uma igreja“ Dá-me… porque meus dias são cumpridos” acham que só isso é a melhor parte ( “Raquel era de formoso semblante e formosa à vista”).

Raquel era de formoso semblante e formosa à vista

Porém, o Senhor tem mostrado que não é desta forma que o obreiro deve pensar ou agir (“Não é assim no nosso lugar”). Para conquistar Raquel é necessário possuir primeiro Léia. É este o costume na casa do Pai.

Léia é tipo das coisas que, aos olhos do obreiro, não tem formosura nenhuma, porém o Senhor nos mostra que é através destas coisas que o obreiro aprende o que é disciplina e obediência. É quando o Senhor coloca o obreiro à frente da limpeza para que ele aprenda a zelar, conservar e valorizar as coisas da casa do Senhor. Possuir Léia primeiro, é viajar para assistir aquele “trabalhinho” de poucas vidas que ninguém quer ir.

É “abrir mão” dos finais de semana em casa, para viajar cumprindo a orientação do Senhor. É sair com o grupo de visitas e assistir ao ancião, ao órfão, a viúva, ao enfermo, etc. Quando o obreiro é fiel nestas “pequenas coisas”, e o Senhor vê que ele já está amadurecido, que é paciente, humilde e submisso à vontade do Senhor, então o Senhor permite que ele seja usado no púlpito ou até mesmo, lhe concede o diaconato ou uma unção “Cumpre a semana desta; então te daremos também a outra, pelo serviço que ainda outros sete anos servires comigo”.

O desejo do Senhor

Labão disse a Jacó: “melhor é que eu ta dê, do que a dê a outro varão; fica comigo.”

O desejo do Senhor é que permaneçamos na sua presença “fica comigo”, para que ele nos possa confiar a realização da sua obra “Melhor é que eu ta dê…”, mas se o obreiro não estiver satisfeito ou se estiver interessado em outras coisas que não seja a obra do Senhor, ou ainda, estiver na obra para buscar benefícios próprios, usando a função que lhe foi confiada para “legislar em causa própria”, o Senhor dará a sua obra a outro “… do que dê a outro varão”.

“DECLARA-ME QUAL SERÁ O TEU SALÁRIO”

Esboço de Pregação em Gênesis 29:15 – Depois disse Labão a Jacó: Porque tu és meu irmão, hás de servir-me de graça? Declara-me qual será o teu salário.