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Um lugar para a Arca – I Crônicas 13:3


UM LUGAR PARA A ARCA – Pregação

Pregação em I Crônicas 13:3E tornemos a trazer para nós a arca do nosso Deus; porque não a buscamos nos dias de Saul.

A história da arca é impressionante porque ela fala de um projeto onde Deus queria-se revelar ao homem e Ele usa os seus elementos para isso.

Deus nunca deixou o homem à sua própria mercê.  O homem cria para si os seus ídolos, suas religiões, ele é capaz de desviar o projeto de Deus dependendo dos seus interesses, da sua condição, do seu momento, entretanto, Deus é o mesmo, Ele nunca muda, Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente.

Deus tem um projeto para o homem e Ele não mudou esse projeto e nem vai mudar, Ele tem dado todas as informações, Ele tem colocado à disposição do homem tudo o que ele precisa para andar nesse projeto.

Desenvolvimento de I Crônicas 13:3

A Arca da Aliança (o nome já indica a finalidade) era um projeto de Deus ajustando a sua aliança com o povo de Israel, Ele estava colocando à disposição do povo de Israel um projeto do seu interesse e a sua presença permanente no meio do seu povo. Era um compromisso dele com o povo, um compromisso que não ia-se encerrar nunca, entretanto, o povo esqueceu-se disso.  Esta falha é comum no homem, mas isso não agrada a Deus.

Quando nós vemos a história da arca, nós vemos aquilo que aconteceu na morte de Jesus, no sacrifício de Jesus, quando o véu do templo rasgou-se de alto a baixo e todos os segredos foram apontados naquele momento, tudo foi aberto para que o homem pudesse ir diretamente a Deus e onde ele poderia participar dos mistérios de Deus.

Aquilo que Israel desprezou, ia ser agora transferido para a Igreja de um modo todo especial, todo particular, porém, aquela arca não estaria mais na terra, mas na eternidade porque era o governo de Deus sobre a Igreja, representando todos aqueles elementos que conviveram com o homem aqui.

Quando o véu rasgou-se muitos não perceberam (mesmo sendo cristãos) as três coisas fundamentais da revelação de Deus ao homem que estavam agora ali à disposição, que eram:

A  Arca revestida de ouro

Que é a Palavra de poder.

O Propiciatório

Que é a figura de Jesus, aquele que agora se fazia propício ao homem.  A partir dali o homem se chegaria a Deus através de Jesus, através do seu sangue.

A segunda figura era o poder do sangue de Jesus representado ali no Propiciatório, que cobria aquilo que estava dentro da arca, ninguém podia ver o que estava ali dentro, ninguém podia ver o mistério que estava ali dentro sem conhecer o poder do sangue de Jesus, sem passar pelo sangue de Jesus.

Os querubins

Que vigiavam este grande mistério, que é o ministério dos anjos.  As asas dos querubins representavam a fé, representavam a operação do Espírito Santo (assim como as tábuas da lei representavam o Pai e o Propiciatório representava o Filho que se fez propício ao homem).

Os querubins, a operação do Espírito Santo, aquele que leva as petições do homem a Deus e traz os recados de Deus para o homem, é aquele que liga o céu à terra, é um mistério.

A arca tinha três elementos importantes, de valor, que eram: O temor, o mistério e a glória.

Quando Deus coloca a arca à disposição do povo de Israel, Ele estava colocando a Trindade presente no meio do seu povo, era tudo aquilo que eles precisavam para viver na presença do Senhor, eram as vitórias, eram os grandes objetivos alcançados, era o projeto completo.  Mas o tempo se incumbiu de tirar a vontade de Deus do coração do homem e ele esqueceu-se daquilo que estava dentro da arca.  Ele queria um compromisso unilateral, de Deus para com ele, o homem não queria comprometer-se com Deus.

O valor da arca, a sua ação, a sua eficácia, estava dentro do projeto.  Se o projeto não fosse atingido o valor da arca não seria aquilo que Deus queria e Ele retiraria a sua mão.

Nós vamos ver os fatos que aconteceram, no decorrer do tempo, com relação a Israel.

Js. 18:1 – A arca entra na terra e se estabelece em Siló.  Foi uma grande alegria, mas o povo não queria o compromisso com Deus, a partir dos seus líderes.

I Sm. 4:1 a 22

Vs. 3 –  Os filisteus estavam lutando com os israelitas.  Israel estava perdendo, então os anciãos mandaram que trouxessem a arca do templo para o campo de batalha para ver se assim ganhavam a guerra.

Vs. 4 –  E ali estavam Hofni e Finéias, filhos de Eli, que eram os guardiões da arca, mas eles pecaram e quem cuida da arca não pode se envolver com o pecado, com o mundo.  O mundo tem que ficar de lado, aquilo que é do homem não pode ser misturado com aquilo que é de Deus e nós vamos observar isso no decorrer da história da arca, os fatos que sucederam em função do desentendimento do homem contra a vontade do Senhor.

Os filhos de Eli se contaminaram, não valorizaram a sua função, que era o ministério de guardar, de preservar a arca e naquele dia os filisteus os mataram e tomaram a arca.

A arca era uma bênção, mas agora tornou-se uma maldição.

V. 18 – Quando a mulher de Finéias (grávida) soube que seu marido, seu cunhado e seu sogro haviam morrido e que a arca tinha sido tomada, entrou em trabalho de parto, prematuramente, e deu à luz um filho a quem deu o nome de Icabô, que quer dizer foi-se a glória de Israel, e em seguida morreu.

A glória de Deus estava na arca, e a falta de temor a Deus derrotou Israel ali.

O tempo foi passando e Israel foi substituindo a arca por liturgias, a arca já não era importante para eles porque eles tinham a sua maneira religiosa de pensar, eles tinham uma tradição histórica a respeito de Deus.  Poderíamos até dizer, por inferência, por analogia, que eram bons cristãos, uma vez que Jesus ainda não havia nascido, portanto, ainda não existia o cristianismo e, consequentemente, os cristãos., mas o quadro era bastante semelhante ao que vemos hoje.

I Sm. 5:2 – Os filisteus levaram a arca e a colocaram na casa do deus deles.

I Sm. 6:1 – Os filisteus enviaram a arca para fora das suas terras porque foram sete meses de sofrimento porque a mão do Senhor pesava duramente sobre eles.

Vs. 10 a 12 – Eles colocaram a arca num carros com duas vacas e soltaram, e os animais foram diretamente, sem se desviarem nem para a direita e nem para a esquerda, para Bete-Semes.

Vs. 13 – Quando os homens de lá viram a arca, regozijaram-se e ofereceram aquelas vacas em sacrifício sobre a lenha do carro.

Vs. 19 a 21  –  Mas eles cometeram um erro fatal, eles olharam para dentro da arca e o Senhor feriu 50.070 homens, por causa disso eles pediram aos homens de Quiriate-Jearim (que está em Judá) que a levassem.

I Sm. 7:1 – Os homens de Quiriate-Jearim levaram a arca e a colocaram na casa de Abinadabe, no outeiro, e consagraram a Eleazar, seu filho, para que guardasse a arca do Senhor, e lá ficou por vinte anos, e o Senhor o abençoou.

I Sm. 14:18 – Saul nunca se preocupou com a arca.  Houve um momento que ele mandou que a trouxessem, mas desistiu porque estava acontecendo uma luta contra os filisteus e ele achou que não seria necessário porque, afinal, ele era um homem forte, era rei, tinha sido separado por Deus, portanto, ele substituiria perfeitamente a arca.

É exatamente como o homem que tem um ministério nesse cristianismo que está por aí, ele tem boas idéias, por isso ele está em condições de substituir perfeitamente a glória de Deus, o mistério, a revelação, porque ele faz a sua liturgia, ele faz a sua religião, ele não precisa de Deus, porque ele tem uma cultura bíblica tão extraordinária, tão profunda, que acaba-se tornando um teólogo, ele passa a conhecer a Deus de uma maneira tão racional que Deus não representa nada mais para ele.

É um tema para um estudo, é um tema para uma palestra, para uma conferência, no entanto,  ele é que passa a ser a pessoa fundamental.

Com Saul foi assim, a arca foi substituída pelos ídolos

A arca era temor, mistério e glória, mas esteve esquecida por quarenta anos, que foi o tempo que durou o governo de Saul. (At. 13:21)

II Sm. 6:1 a 19

Vs. 1 a 3 –  Davi juntou todos os escolhidos de Israel para levarem a arca de Deus da casa de Abinadabe para Jerusalém, e fez um carro de bois novo para levá-la.

Vs. 6 e 7   –  Uzá, filho de Abinadabe, que era um dos que guiavam o carro, tocou na arca porque ela estava prestes a cair do carro, e Deus o feriu ali.

Por que aconteceu isso?

Porque a arca, que estivera fora de Jerusalém por quarenta anos, não ia voltar para lá sem que o povo tivesse entendimento de que ela representava a Trindade e que Deus estava presente, vivo, no meio do seu povo, e de que Ele não precisava da intervenção do homem para nada, e que o mistério da arca era o que existia de profético dentro dela.

Os homens colocaram a arca em cima do carro de bois.  Mas era essa a orientação do Senhor para a condução da arca?  Como era que a arca deveria ser transportada?  Como conduzir a arca?

A Palavra em Êx. 37:1 a 5 diz: Fez também Bezaleel a arca de madeira de setim … e cobriu-a de ouro puro por dentro e por fora, e fez-lhe uma coroa de ouro ao redor; e fundiu-lhe quatro argolas de ouro aos seus quatro cantos, num lado duas, e no outro lado duas argolas; e fez varais de madeira de setim, e os cobriu de ouro; e meteu os varais pelas argolas aos lados da arca, para levar a arca.

A condução da arca também era profética porque tudo a respeito dela era profético

As quatro argolas de ouro, os varais de madeira de setim cobertos de ouro, tinham sido colocados para que ela fosse carregada por quatro levitas, eles não podiam tocar nela, não era o animal que ia carregar a arca, mas eram homens separados para aquela função, ela não ia ser transportada como uma outra coisa qualquer, uma carga qualquer, por isso que ela ia tombar, porque não era esse o projeto de Deus.

O projeto de Deus era apresentar o mistério, que era Jesus, que era a arca, a sua glória, através dos quatro evangelhos e não através de quatro bois.  Não era pela força da palavra do homem, mas era através do ministério de Jesus revelado ali como Rei, Profeta, Sacerdote e Homem.

O boi é símbolo da força.  É dessa maneira que o mundo quer levar a arca à presença de Deus, pela força do homem, pela razão do homem.

Uzá quis ajudar (pensou que se não interviesse, Deus cairia), ele meteu a mão na arca e morreu.

E nós aprendemos uma lição com isso.  Quando nós falamos sobre a diferença entre a obra de Saul e a obra de Davi, nós entendemos que a mudança foi radical. O povo era o mesmo, ambos os reis tinham sido levantados pelo Senhor, mas o primeiro fez a sua vontade pessoal, e o segundo fez a vontade do Senhor.

Um dia Deus disse para Saul que ele deveria destruir completamente os amalequitas e ele desobedeceu, trouxe os melhores animais de lá para sacrificá-los ao Senhor e trouxe também o rei Agague.

Ele estava com a razão?

Estava, ele só não estava era com a revelação.

Esse cristianismo que existe por aí está com a razão?

Está, ele está com a letra e com essa não há discussão. Nesse cristianismo sem revelação, cada um pega um texto da Bíblia e transforma numa religião.  Há algum mal nisso?

O único mal é que não é o projeto porque ele está baseado em três elementos fundamentais, que são: temor, mistério e glória.

Vs. 9 a 11 – Davi se entristeceu com aquilo e temeu, então mandou levá-la à casa de Obede-Edom e lá ficou por três meses, e o Senhor o abençoou.

Quando Davi viu que a arca não podia ser tocada pelo homem, quando ele percebeu que aquilo que estava no meio do povo era necessário para a vida do próprio povo, ele começou a tratar do assunto com temor.

Quando começamos a entender a Obra, nós começamos a levar em conta as experiências de Davi com relação às coisas do Senhor.  Davi consultava ao Senhor sobre todas as coisas e obedecia.

Davi quis construir o templo, mas Deus disse: Teu filho edificará uma casa ao meu nome. (II Sm.7:13)

Vs. 12  –  Depois disso Davi mandou que a trouxesse à cidade de Davi.

Todo o povo ficou feliz, mas ninguém quis abandonar os ídolos.  A bênção de Deus é algo maravilhoso, todo o mundo quer, mas ninguém quer que Deus fale, ninguém quer um Deus que se revele, ninguém quer revelação porque o homem tem a sua maneira particular de gerenciar a religião.  Foi o que aconteceu com todos daquela época, inclusive com Saul, que terminou os seus dias na feitiçaria e na idolatria.

Para que Deus?  Deus só serve para atrapalhar. Uma boa religião não precisa de Deus porque ela tem os seus ídolos, Deus é figurativo, Jesus é um personagem histórico, a Bíblia é cultura. O mundo de hoje é cristão de cultura. Onde está a diferença do cristianismo de hoje e a liturgia de Israel no passado?  Não existe diferença.

Vs. 13  –  Davi se preocupou em trazer a arca para junto de si.

Depois daquele episódio com Uzá, Davi tomou um cuidado especial para transportar a arca do Senhor.

O  SACRIFÍCIO

A cada seis passos que os levitas que carregavam a arca davam, eles sacrificavam bois e carneiros cevados.

O seis é o número do homem.  Isso fala da necessidade que temos de clamar a todo o instante porque no nosso meio existem coisas fundamentais, tais como:  o temor de Deus, o mistério de Deus (que é profético), a glória de Deus e o juízo de Deus.

Quando nós sabemos isso o evangelho deixou de ser para nós uma religião, deixou de ser um elemento racional, deixou de ser cultura.

A  REVERÊNCIA

Uma outra coisa que Davi aprendeu foi que ninguém podia olhar para dentro da arca.  Os de Bete-Semes olharam e morreram cinqüenta mil e setenta homens do povo.  (I Sm. 6:19)

Quem olha para dentro da arca vai conhecer o mistério que só se revela quando nós morremos, quando a nossa razão morre, quando a nossa carne morre, quando a religião morre em nós.  Quando isso acontece nós começamos a ver o mistério.

Onde estava o mistério?

Ele estava na presença das tábuas da lei (que é a Palavra revelada), do maná (que é o pão que dá vida) e da vara de Arão que floresceu (que é o ministério sacerdotal).  Tudo aquilo era um mistério.

A vara de Arão, era um pedaço de maneira seca, ela foi colocada com outras onze, na tenda da congregação, perante o testemunho (Nm. 17: 1 a 8).

Quem olha para o grande mistério desta Obra morre para o mundo, mas ressuscita com a vida que está dentro da arca e dessa forma ele passa a entender que não é nada, ele passa a entender que o discurso da religião, que a liturgia e nada são a mesma coisa.  Ele morre para ver a glória de Deus.

Vs. 14 e 15  –  Enquanto traziam a arca, Davi saltava de alegria e oferecia sacrifícios a Deus, e levavam a arca com júbilo e alegria e ao som de trombetas.

Davi estava vestido de linho fino

Vs. 16  –  Quando a arca entrou em Jerusalém, Mical, esposa de Davi (e filha de Saul), viu Davi pulando e dançando e o desprezou em seu coração.

A Religião critica a Obra de Davi porque nela a alegria do Espírito Santo está presente.

A Religião só traz decepção, ela tem gerado filhos mortos.  Mical não teve nenhum filho.  (Vs. 23)

Davi tinha temor, ele sabia o que era profético, ele mesmo era profeta, um salmista, ele profetiza a respeito do Messias, ele fala da sua intimidade com o Messias, ele conhecia o mistério.

Nós também conhecemos o mistério.

Onde colocar a arca?

O povo aprendeu com Davi a ter temor.

Davi sofreu humilhações, acusações, achincalhes, por causa da arca, mas ele amava a arca e o que ela representava, que era a glória de Deus, por isso ele a queria perto de si, ele sabia que Israel só sairia vitorioso com a arca.

Jerusalém só é Jerusalém se tiver a arca no seu devido lugar.

Para que conquistar Jerusalém se não tiver a arca?  Para que cristianismo se a glória de Deus não estiver presente?  Se Ele não se revelar?  Se não tiver Palavra revelada, senão tiver o poder do sangue de Jesus?  Para que Igreja se a arca não estiver nela?  Para que arca se ela estiver esquecida, desprezada?

Davi  disse: Vou construir a casa do Senhor perto da minha casa. O Senhor disse que não seria ele, mas que o seu filho Salomão construiria o templo, porque Davi era um homem de guerras, de batalhas.  (II Sm. 7:1 a 16)

Nós enfrentamos muitas lutas nesta Obra, nós sabemos que estamos numa fase de transição.

Israel teve a sua fase de transição, e a transição desta hora é o domínio do Espírito.

Há um lugar especial para a arca, com Davi, o temor, o mistério, a glória, mas o povo ainda precisa conhecer muito a respeito de Deus, ele precisa conhecer mais profundamente o projeto.

Muitas vezes nós queremos que os que nos rodeiam entendam a Obra, mas é tarefa difícil porque as mentes estão impregnadas com o passado, é o compromisso com a cultura bíblica, com a cultura religiosa, com a tradição, com os costumes, por isso é mais cômodo, mais razoável acreditar num Deus que não fala, que não se revela, que depende de nós, um Deus que nos serve de empregado, aquele que podemos mandar embora quando quisermos, quando Ele não estiver mais sendo útil a nós.

Mas o Deus que nós conhecemos é um Deus de temor, é um Deus de juízo, é um Deus de mistério, é um Deus de glória, e a sua glória está no meio do seu povo.

É o mistério da vida, é a Palavra revelada, esse grande mistério que se descobre nesta hora.

I Reis 6

O rei Salomão, filho de Davi, constrói o templo

Era uma construção definitiva.  Tudo estava pronto.

Toda a preocupação do Senhor para a nossa vida é essa, construir um lugar nesta Obra para Ele ser glorificado.

De nós Ele só quer uma coisa: separar o santo do profano, entender o que Ele quer da nossa vida, custe o que custar.  Não foi sem sofrimento que entendemos um pouco desta Obra, quando íamos fazer alguma coisa da nossa vontade e aquilo não acontecia, era um sofrimento para nós.  O Senhor não fazia nada daquilo que nós queríamos e aquilo que a Religião havia-nos ensinado, vinha à tona, porque nós pensávamos que o Senhor não gostava de nós porque não nos atendia naquilo que queríamos.

Nós víamos as religiões crescendo à nossa volta, os grupos floresciam e para nós só luta e sofrimento, mas era preciso preparar o lugar, entendermos a Obra de Davi e a de Salomão (porque uma era a continuação da outra).

Agora sabemos que o domínio é do Espírito Santo (estamos usando a tipologia bíblica, nós estamos falando de homens que foram a figura de Jesus naquilo em que não pecaram).

A arca foi trazida

A obra de Saul não faz questão nenhuma da arca. Para que Palavra revelada? (Letra é bom, razão é bom, tradição, teologia, é bom). Para que clamor pelo sangue de Jesus? (O sacrifício já aconteceu, é: Uma vez salvo, salvo para sempre). Para que ministério com dons? ( É vara seca, que não floresceu, como as outras onze que estavam com a de Arão, é cabo de vassoura).

Há um lugar especial

A Palavra diz em Nm. 10:33 a 36: Assim partiram do monte do Senhor caminho de três dias; e a arca do concerto do Senhor caminhou diante deles caminho de três dias, para lhes buscar lugar de descanso.

E a nuvem do Senhor ia sobre eles de dia, quando partiam do arraial.

Era pois que, partindo a arca, Moisés dizia: Levanta-te, Senhor, e dissipados sejam os teus inimigos, e fujam diante de ti os aborrecedores.

E pousando ela, dizia: Volta, ó Senhor, para os muitos milhares de Israel.

Quando  povo de Israel passou pelo Jordão rumo à terra prometida, Josué deu uma orientação: Quando virdes a arca do concerto do Senhor nosso Deus e que os sacerdotes levitas a levam, partí vós também do vosso lugar e segui-a.  Haja, contudo, distância entre vós e ela, como da medida de dois mil côvados, e não vos chegueis a ela para que saibais o caminho pelo qual haveis de ir, porquanto por este caminho nunca passaste antes.  (Js. 3:3 e 4)

A Igreja vai ser arrebatada com toda a sua glória, a glória que o mundo desprezou, a glória que o mundo esqueceu, a glória que o homem não quis, mas ainda agora Deus tem-nos chamado, ninguém é obrigado.  Você quer? 

O Jordão está em cheia, ele está transbordando, é a bênção do Espírito Santo que está à nossa disposição, a última maravilha está para acontecer, é a passagem definitiva para a terra prometida, o caminho está aberto, um caminho pelo qual você nunca passou, mas não tema porque a glória de Israel vai na frente, o mistério vai na frente, o temor de Deus vai na frente.

A arca é eterna

A Palavra diz em Ap. 11:19:  E abriu-se no céu o templo de Deus, e a arca do seu concerto foi vista no seu templo.

A arca foi vista na eternidade e é ela que ministra a Igreja Fiel hoje. Nós a veremos de perto, mais do que a vemos hoje.

Onde colocar a arca?  Quem vai ficar com ela?

Nós a queremos na nossa vida.

Amém.


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