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II Crônicas 26:18 – O Rei e o Sacerdote


Tema: O REI E O SACERDOTE

“E resistiram ao rei Uzias, e lhe disseram: A ti, Uzias, não compete queimar incenso perante o SENHOR, mas aos sacerdotes, filhos de Arão, que são consagrados para queimar incenso; sai do santuário, porque transgrediste; e não será isto para honra tua da parte do SENHOR Deus.”
II Crônicas 26:18

INTRODUÇÃO

É importante entendermos uma coisa: Fomos chamados para obedecer ao Senhor, independente da nossa função, do tempo de igreja que temos, ou do trabalho que fazemos.

Deus vai nos abençoar mediante nossa fidelidade. Nós vamos colher na nossa caminhada aquilo que plantamos.

DESENVOLVIMENTO

O capítulo nos fala da história do rei Uzias. Ele começou bem, pois a Palavra diz que no início da sua vida ele fez o que era reto ao Senhor, e prosperou muito, venceu muitas coisas. Alguns fatos da vida de Uzias que tem um paralelo com a caminhada do varão:

Guerreou: Homens de guerra, homens que trabalham, que assistem, homens dispostos, homens disponíveis;

Derrubou muros: Derrubar barreiras, vencer lutas pessoais para realizar a Obra, conseguir colocar a Obra acima de compromissos pessoais;

Cavou poços: Ter experiências, viver coisas novas;

Edificou torres: Construir coisas novas na caminhada, funções, trabalhos;

“E preparou Uzias, para todo o exército, escudos, lanças, capacetes, couraças e arcos, e até fundas para atirar pedras:
Talentos pessoais, características da instrumentalidade.

Uzias conquistou muitas coisas em sua vida, prosperou muito.

Há varões que prosperam muito, que conquistam muitas coisas, e a medida que conquistamos, a medida que vamos crescendo isso se torna para nós motivo de vigilância para sermos mais dependentes do Senhor.

A figura do rei Uzias
É um tipo da natureza humana, que tem um limite. Apesar de ser rei, Uzias deveria entender que o rei tinha um limite. A sua função era de administrar o reino.

Nós temos um limite, nossa função é administrar as coisas do Reino, somos mordomos de algo que não nos pertence, mas é do Senhor. Nós podemos conquistar muitas coisas na nossa caminhada, nos achar valentes, vitoriosos, mas não podemos achar que não temos um limite, não podemos nos sentir “reis” das nossas vidas. O grande erro de Uzias foi confundir a sua função.

Uzias tinha a função de rei, mas achou que era rei de sua vida, e rei das coisas espirituais

A figura do sacerdote
É um tipo do Espírito Santo, que está em nós e resiste o rei, pois é Ele que coloca limites na nossa natureza humana, é Ele que nos alerta que temos um limite, que somos homens, que não podemos cometer o erro que Uzias cometeu:

O rei queimar incenso no lugar do sacerdote
Queimar incenso era uma função exclusiva do sacerdote (Saul quiz oferecer o sacrifício no lugar de Samuel e foi reprovado).

O servo querer estar acima da Revelação, não obedecer a Revelação. O homem querer exercer aquilo que é da autoridade de Deus, não obedecer a direção do Espírito Santo, não obedecer a Doutrina.

CONCLUSÃO

Estamos exercendo qual papel? Estamos querendo crescer acima do que Deus nos permitiu crescer?

Uzias queria ser mais do que rei. Não podemos querer estar acima de onde Deus nos colocou. Querer exercer o que Deus não nos mandou exercer.

Uzias deixou de ser rei para se transformar num símbolo do velho homem que somente depois que morre é que pode ver o Senhor, se relacionar com Ele.

“NO ano em que morreu o rei Uzias, eu vi também ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito enchia o templo.”
Isaías 6:1

Você pode crescer muito, conquistar muitas coisas, ser muito usado, mas se o velho homem não morrer, não haverá relacionamento com Deus.

Deus permitiu usar o nome de Uzias no livro de Isaías para nos ensinar isso. Somente crescimento e conquistas não nos permitirá entrar no céu. Uzias era rei, mas não sacerdote.


Bruno Rocha
Maceió/AL



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