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A obediência dos filhos para com os pais – Grupo de Senhoras


A obediência dos filhos para com os pais

Os versos de 1 a 4 de Efésios 6 atribuem aos filhos duas responsabilidades e aos pais três. 1.1 Para os filhos:

Obedecer

No original o termo significa “ouvir abaixo”. Ou seja, prestar atenção ao que eles falam para obedecer, colocando-se submisso aos pais, a fim de atender-lhes o comando.

A obediência é a evidência da honra atribuída aos pais. Não é fácil a prática da obediência, visto que a mente humana, depois da corrupção causada pelo pecado, recua da submissão e só com muito esforço e autocontrole suporta ver-se forçada sob o comando de outra pessoa.


Devido a essa dificuldade que o apóstolo ressalta que a obediência aos pais deve ser no Senhor, ou seja, em Cristo Jesus. Na verdade, Paulo tenta estabelecer a compreensão de que a autoridade dos pais é outorgada e delegada por Deus.

Os pais como co-participantes com Deus na criação, gerando filhos, têm da parte de Deus, que é o autor e o doador da vida que os filhos desfrutarão, responsabiliza os pais para a criação, educação e evangelização dos filhos, delegando-lhes autoridade para o bom exercício de suas tarefas.

Honrar

Este termo significa, literalmente, dar um preço, avaliar para si mesmo, a fim de reverenciar e de demonstrar a honra que dedicada publicamente, para, com isso, dar aos pais uma espécie de recompensa.

Esta afirmação de Paulo é uma citação do quinto mandamento, Êxodo 20.12 e Deuteronômio 5.16, que estabelece uma promessa de bênção para o cumprimento da Lei de Deus.

As bênçãos são longevidade e prosperidade sobre a terra, que devem ser interpretadas como sinais da estabilidade de uma vida familiar, de uma comunidade e de uma nação, pois quando se quebram os laços familiares e quando o respeito aos pais deixa de existir, tanto a família, como a comunidade e a nação se tornam decadentes, sendo abreviada a sua existência devido a decadência moral, social e espiritual que as amofina. Meninos, meninas, adolescentes e jovens, estejam atentos aos ensinamentos da Palavra de Deus para que possam alcançar os objetivos existenciais que acalantam no coração.

Além do mais,nas escrituras sagradas ressalta que a obediência e a honra aos pais são atos de justiça. Ou seja, Deus mesmo ordenou a obediência e a honra aos pais e não é lícito contrariar a determinação daquele cuja vontade sempre vem acompanhada da mais justa regra de bondade e de retidão e que nos providencia sempre, por sua misericórdia e graça, os meios para sermos abençoados e bem-sucedidos em todos os aspectos da vida.

José, um filho exemplar.

(Gênesis 49.22-26)

Introdução

Ao focalizarmos o filho, na série de mensagens sobre a família, José do Egito nos ensina preciosas lições como um filho exemplar. Seu nascimento foi resposta à oração de Raquel, mulher estéril (Gênesis 30.2, 22-24). Deus era a fonte que fez de José um ramo frutífero (Gênesis 49.22,26). Nesses versículos há um destaque para o verbo abençoar e para o substantivo bênção.  Apesar de órfão de mãe desde criança, com seu irmão Benjamim (Gênesis 35.16-19), José foi um filho exemplar porque foi abençoado por Deus e pelo seu pai.

O Deus de Jacó e de José é o nosso Deus. Com a sua graça e a sua bênção podemos ser hoje também filhos exemplares em relação aos nossos pais, aos nossos irmãos na família e à sociedade, como foi José. José honrou os seus pais e foi abençoado de acordo com o mandamento e a promessa (Êxodo 20.12; Efésios 6.1-3).

COMO ELE CUMPRIU ESSE MANDAMENTO

 ANDANDO NAS MESMAS PISADAS DE FÉ DO SEU PAI (Jacó), avô (Isaque) e bisavô (Abraão). As dificuldades que ele enfrentou na família (Gênesis 37.18-20, 26-28, 36) e fora do ambiente familiar (Gênesis 39.1) não afastaram José da linhagem dos seus antepassados que viveram pela fé. Dele se pode dizer o mesmo que Paulo disse em relação a Timóteo (2 Timóteo 1.5, 3.14-15). Se não pertencemos a uma linhagem de fé igual à de José, podemos, pela graça de Deus, começar hoje essa linhagem. Nossas gerações serão abençoadas.

A dignidade de qualquer trabalho honesto (Gênesis 39.3). José fez o melhor que pode como escravo e por isso foi abençoado. Obediência aos mandamentos de Deus. José resistiu à tentação de pecar contra o seu Amo e contra o seu Deus (Gênesis 39.7-9).  Dependência de Deus em qualquer circunstância.

Quando enfrentou a inveja dos irmãos (Atos 7.9-10); b) quando foi caluniado pela esposa de Potifar (Gênesis 39.17-18); c) quando foi esquecido pelo companheiro de prisão (Gênesis 40.14-15, 23, 41.1). O resultado foi que “O Senhor era com José” (Gênesis 39.3, 21, 23), “estava com ele” (Atos 7.9) e por isso LIVROU-O DE TODAS AS SUAS AFLIÇÕES (Atos 7.10). Ele viveu as mesmas experiências de seu pai Jacó (Gênesis 48.15-16).

JOSÉ tornou-se um exemplo digno de ser imitado quanto às exortações da Palavra aos filhos (Provérbios 1.8-10). Essa exortação aplica-se também ao ensino ministrado pelos pais cheio do espirito (2 Timóteo 1.2; 2.1).

II – JOSÉ, UM FILHO EXEMPLAR EM RELAÇÃO AOS SEUS IRMÃOS

EXEMPLO DE AMOR. José não se vingou dos seus irmãos. Comoveu-se quando lhe falaram (Gn 50.17b). Tinha o coração cheio do amor de Deus que cobre multidão de pecados não pela impunidade, mas pelo perdão (1 Pedro 4.8; Tiago 5.20). O amor de José levou seus irmãos ao arrependimento (Romanos 2.4).

EXEMPLO DE PERDÃO. José viveu o princípio de que perdoamos os irmãos como somos perdoados por Deus (Gênesis 50.18-20; Mateus 6.12, 14-15; Mateus 18.32-35). O Deus soberano pode transformar o mal em bem. O amor e o perdão reconciliam irmãos e trazem paz à família.

EXEMPLO DE BOAS OBRAS. José demonstrou o seu amor com ações práticas (Gênesis 50.21). A sua fé consumou-se em obras em favor dos seus irmãos (Tiago 2.14-17; Gálatas 5.16).

JOSÉ, FILHO EXEMPLAR

 Exemplo de trabalho abençoado e abençoador. Potifar  foi abençoado através do trabalho do seu escravo (Gênesis 39.2-5). Jacó educou o filho para que fosse bênção através do trabalho em qualquer lugar em que estivesse (Gênesis 39.21-23; 41.40-44, 55-56).

EXEMPLO DE INTEGRIDADE, DE SABEDORIA E DE COMPETÊNCIA reconhecidas por autoridades da Sociedade (Gênesis 41.33-40). Jesus disse que os seus discípulos devem exercer tanto uma influência invisível como o sal na comida (Mateus 5.13), quanto devem ocupar os lugares altos de onde a luz possa brilhar e manifestar a glória de Deus (Mateus 5.14-16)!

Conclusão

     A missão de José, filho de Jacó, um exemplo de filho, foi importante para preservar a linhagem do povo escolhido através da qual Deus enviaria ao mundo o seu Filho.


    Somos desafiados a sermos filhos exemplares, à semelhança de José, para que nossas famílias sejam redes de comunicação do evangelho em nossa cidade e no mundo.

A obediência dos filhos para com os pais


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