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Eliseu faz flutuar o machado – 2 Reis 6:1-7


ELISEU FAZ FLUTUAR O MACHADO – Esboço de Pregação

Esboço de Pregação em 2 Reis 6:1-7 – E disseram os filhos dos profetas a Eliseu: Eis que o lugar em que habitamos diante da tua face nos é estreito.
Vamos, pois, até ao Jordão, e tomemos de lá, cada um de nós, uma viga, e façamo-nos ali um lugar, para habitar ali. E disse ele: Ide.
E disse um: Serve-te de ires com os teus servos. E disse: Eu irei.
E foi com eles; e, chegando eles ao Jordão, cortaram madeira.
E sucedeu que, derribando um deles uma viga, o ferro caiu na água; e clamou e disse: Ai! Meu senhor! Porque era emprestado.
E disse o homem de Deus: Onde caiu? E, mostrando-lhe ele o lugar, cortou um pau, e o lançou ali, e fez nadar o ferro.
E disse: Levanta-o. Então, ele estendeu a sua mão e o tomou.

INTRODUÇÃO

Os filhos dos profetas moravam num lugar estreito e necessitavam de um lugar mais amplo e confortável. Quando o profeta Eliseu os visitou, eles sugeriram irem ao Jordão para dali cortarem madeira para a construção de uma habitação maior. Eliseu os autorizou a isso e, ao ser solicitado, se dispôs a ir com eles para supervisionar todo o trabalho.

Eliseu tipifica o Senhor Jesus, e Ele também deseja ver a igreja crescendo com a salvação de novas pessoas e o aperfeiçoamento dos seus servos.

DESENVOLVIMENTO

Os filhos dos profetas representam os obreiros; aqueles que foram gerados pela Palavra Profética, os quais precisam ter uma visão de crescimento e desenvolvimento de sua habitação. Esta habitação refere-se à igreja onde estão servindo ao Senhor, ao seu Grupo de Assistência e à Obra na sua área de uma forma geral.

O obreiro fiel é aquele que sempre está preocupado e trabalhando pela “ampliação” de sua igreja através do crescimento do seu Grupo, e não se acomodando com a situação de esterilidade em que se encontra. Ele deve ter a iniciativa de buscar resultados positivos no seu trabalho dentro do Projeto do Senhor, pois é isso que o Senhor espera dele.

O obreiro acomodado acha normal a falta de crescimento do seu grupo e de sua igreja, ele mesmo apresenta desculpas para isso: O povo do bairro é difícil, os irmãos não têm dinheiro para irem à igreja, etc. Às vezes ele mora em um bairro onde não existe igreja da Obra e ele nem se dispõe a buscar o Senhor para que inicie uma igreja onde reside.

Mas quando o obreiro se preocupa com o “lugar estreito” em que está habitando e começa a se movimentar para mudar sua realidade, ele vai perceber que sua iniciativa tem a aprovação imediata do Senhor. Foi isso que aconteceu com os filhos dos profetas.

Depois eles convidaram Eliseu para os acompanhar até o Rio Jordão para dali apanhar madeira para a construção. O obreiro precisa entender também que não pode realizar a Obra sozinho. Ele precisa da direção e da presença do Senhor para orientá-lo naquilo que vai fazer.

Todos vão ao Jordão e começam a cortar árvores

A obra só cresce com a salvação de vidas – o corte da madeira, a evangelização, o testemunho, o convite, a assistência, tudo isso faz parte do processo de “cortar a madeira”. O trabalho de evangelização é feito lançando-se o homem por terra e trazendo-o para a igreja. As pessoas resistem ao convite – a árvore não cai sozinha – elas precisam ser convencidas pelo Espírito Santo, que está conosco, e levadas à igreja para que se convertam.

Para realizar aquele trabalho, os filhos dos profetas usavam o machado. Ele precisava estar bem amolado e bem ajustado ao cabo de madeira, e o trabalhador precisava ter habilidade no seu uso para não machucar ninguém que estivesse por perto.

O ferro do machado tipifica a Revelação, aquilo que é do Senhor e do seu Espírito na vida do servo, pois é a parte de ferro quem vai realmente realizar a Obra de abate das árvores. O ferro é durável e resistente, precisa estar bem afiado, ser usado com dinamismo e com cuidado, pois é emprestado.

O cabo de madeira representa o homem que Deus usa na Obra. A madeira não é tão durável quanto o ferro, mas precisa ser resistente para suportar o esforço do trabalho – experiência e maturidade do servo. Precisa também estar bem ajustada ao ferro e ter um comprimento compatível – equilíbrio – para que o ferro não se solte e cause algum acidente.

Se o servo não estiver bem ajustado àquilo que é do Senhor ou usar de forma errada aquilo que recebeu, ele pode causar prejuízos para as pessoas ao seu redor ou para a própria Obra, nesse caso o servo perde a bênção e a instrumentalidade, pois o Senhor atua para preservar aquilo que lhe pertence – a queda do ferro na água.

CONCLUSÃO

Quando isso acontece, não adianta ficar lamentando o erro simplesmente, ou colocando a culpa nos outros. É preciso que haja o reconhecimento da própria falha – mostrar onde o ferro caiu – para se recuperar a comunhão e a bênção do Senhor.

Eliseu providenciou um novo cabo e fez o machado flutuar, e em seguida ordenou que o levantasse novamente e o tomasse na mão. O servo precisa aprender com os próprios erros, para que não venha a repeti-los novamente, ele precisa ser um novo homem, mais zeloso, mais prudente, mais sábio, com uma outra mentalidade, para que possa ser levantado e usado novamente na realização da Obra do Espírito.


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Mais Esboço de Pregação

A madeira símbolo do homem – I Reis 5:18

A Cura dos Três Cegos – Mateus 4:16

Vejo os homens como árvores! – Marcos 8:22-25

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O chamado de Eliseu – II Reis 2: 1-7

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