Esboço de Pregação em 2 Reis 4:8-11 – “E sucedeu também um dia que, indo Eliseu a Suném, havia ali uma mulher importante, a qual o reteve para comer pão; e sucedeu que todas às vezes que passava por ali entrava para comer pão. E ela disse a seu marido: Eis que tenho observado que este que sempre passa por nós é um santo homem de Deus. Façamos-lhe, pois, um pequeno quarto junto ao muro, e ali lhe ponhamos uma cama, uma mesa, uma cadeira e um candeeiro; e há de ser que, vindo ele a nós, para ali se recolherá. E sucedeu que um dia ele chegou ali, e recolheu-se àquele quarto, e se deitou.”
A história da mulher sunamita é uma narrativa simples, porém rica em significados. Nela encontramos lições sobre hospitalidade, fé, generosidade e o cuidado com os servos de Deus.
Essa passagem nos mostra como uma mulher comum, abençoada materialmente, reconhece a presença de Deus em alguém e decide agir com amor prático, oferecendo acolhimento e conforto ao profeta Eliseu.
Embora possamos extrair aplicações espirituais dessa história, devemos ter cuidado com interpretações alegóricas extremas, que não estão claras no texto bíblico. A Bíblia deve ser interpretada com fidelidade ao contexto histórico, gramatical e literário.
“Sucedeu também um dia que, indo Eliseu a Suném, havia ali uma mulher importante, a qual o reteve para comer pão…”
A mulher sunamita tinha recursos e posição social, mas sua grandeza não estava apenas nisso — estava na sua sensibilidade espiritual. Ao ver Eliseu passando frequentemente por sua cidade, ela percebeu que ele era um homem especial, um servo de Deus.
Ela não só reconheceu isso, como tomou a iniciativa de acolhê-lo. Isso nos ensina que:
Jesus disse:
“Quem receber um profeta em nome de profeta, receberá recompensa de profeta.”
(Mateus 10:41)
“Ela disse a seu marido: Eis que tenho observado que este que sempre passa por nós é um santo homem de Deus.”
A mulher tinha olhos espirituais. Não via apenas um homem cansado passando pela cidade, mas reconhecia nele a unção e a presença de Deus.
Muitas pessoas hoje passam pelas igrejas sem sequer perceber o mover de Deus entre elas. Por outro lado, há corações sensíveis que conseguem discernir a obra divina e são movidos a responder com reverência e obediência.
Aqui vemos a importância de:
“Façamos-lhe, pois, um pequeno quarto junto ao muro, e ali lhe ponhamos uma cama, uma mesa, uma cadeira e um candeeiro…”
A hospitalidade da sunamita foi prática. Ela não ficou só nas palavras. Resolveu construir um quarto especialmente para Eliseu, onde ele pudesse descansar e se refazer das suas jornadas.
Isso nos lembra que:
A construção do quarto simboliza o preparo que devemos ter para receber o trabalho de Deus em nossas vidas e comunidades. É um ato de preparação espiritual, de disposição para abrigar a obra de Deus.
Além disso, os objetos colocados no quarto têm significados importantes:
“E sucedeu que um dia ele chegou ali, e recolheu-se àquele quarto, e se deitou.”
A resposta de Eliseu à hospitalidade da mulher foi aceitar o convite. Ele descansou na casa dela, mostrando que honrava o gesto de amor.
Isso nos ensina que:
A história da mulher sunamita é uma poderosa lição de fé prática. Ela viu, reconheceu, recebeu e serviu. Por causa disso, foi grandemente abençoada por Deus (como veremos nos versículos seguintes).
A mensagem central é esta: Deus abençoa aqueles que recebem os seus servos com amor, fé e generosidade.
Como igreja, somos chamados a:
“Não vos esqueçais da hospitalidade; porque por ela alguns, sem o saberem, hospedaram anjos.”
(Hebreus 13:2)
Que o Senhor nos capacite a sermos como a sunamita: sensíveis ao Espírito, generosos em obras e fiéis no serviço ao Reino de Deus!
Amém.
Esboço de Pregação em 2 Reis 4:8-11 – “E sucedeu também um dia que, indo Eliseu a Suném, havia ali uma mulher importante, a qual o reteve para comer pão; e sucedeu que todas às vezes que passava por ali entrava para comer pão. E ela disse a seu marido: Eis que tenho observado que este que sempre passa por nós é um santo homem de Deus. Façamos-lhe, pois, um pequeno quarto junto ao muro, e ali lhe ponhamos uma cama, uma mesa, uma cadeira e um candeeiro; e há de ser que, vindo ele a nós, para ali se recolherá. E sucedeu que um dia ele chegou ali, e recolheu-se àquele quarto, e se deitou.”