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“O ÊXODO” INTRODUÇÃO A cada ano que passa nós queremos entender mais sobre a Obra. Para isto, nos reportamos à Palavra e vemos em seus ricos exemplos a Obra que Deus realizou., não só em pessoas (individualmente), como foi o caso de Isaque, Elias, Eliseu, mas de famílias como a de Abraão, também de um povo (Israel). Nós temos que entender que somos a mesma Obra que Deus realizou no passado. O ÊXODO - A SAÍDA - A LIBERTAÇÃO Quando falamos do êxodo, nos lembramos imediatamente do povo de Israel. Para nós, o êxodo tem um significado especial, pois retrata a história da igreja, a história da nossa caminhada. O Senhor um dia escolheu a Israel para um objetivo, uma caminhada, e Ele sempre está fazendo isto, levando um povo para cumprir um objetivo determinado. Podemos perguntar: Qual o significado do êxodo para nós? - o êxodo fala da saída de um povo (Israel) que estava no cativeiro, para viver em sua própria terra; o êxodo não foi simplesmente uma saída, como hoje também a Obra não significa uma religião. A Obra para nós foi um momento onde o Senhor operou uma libertação (uma saída uma alternativa de vida), uma escravidão que ficou para trás. Israel foi libertado de uma escravidão. Quando o Senhor realiza a Obra, Ele liberta para tirar de uma servidão. Muitos saíram da servidão do mundo (Egito), mas há a servidão da religião (deuses do Egito), ou seja,a própria religião. Para nós, a Obra, como foi para o povo de Israel no Egito, foi um momento constitutivo de um povo. ESCRAVO (SEM IDENTIDADE - RELIGIÃO) - LIBERTAÇÃO (IDENTIDADE - OBRA) Quando olhamos para a religião, vemos um povo sem rumo, sem ideal, sem saber de onde veio, onde está e para onde vai; essa é a grande aflição de muitos; o homem está dentro da religião, falando de Jesus, do evangelho, de Deus, mas está aflito dentro de si mesmo, pois vê as coisas se encaminharem de tal maneira que o objetivo vai ficando cada vez mais longe, e chega a um ponto que ele perde totalmente o próprio objetivo. A Obra não é assim. Ela saiu de um ponto, sabemos onde ela está e qual é seu objetivo final, ou seja, é o momento em que se constituiu um povo. Quando Deus tirou o povo de Israel da terra do Egito, Ele tirou uma Nação, um povo com objetivos, com ideais, com posições que iam se definir. Tudo custou um tempo, o tempo do povo se esquecer do passado, do ambiente em que viveu como escravo. Um povo escravo não tem identidade pois anda nos caminhos de seus senhores. Não existe uma Nação formada de escravos, pois uma Nação existe quando o povo é livre com identidade própria. “A religião se transformou numa população de escravos”, pois seus “senhores” os encaminham para objetivos diferentes, ou seja, não há um objetivo definido, direcionado. A Obra tem um objetivo que é centra e definido, que é baseado numa doutrina sólida que os que fazem parte dela já conhecem. Deus é quem determina todas as coisas em sua Obra, e é por isso que Ele tem a preocupação de tirar o homem da escravidão para liberdade. Na passagem da escravidão para liberdade existe um grande abismo. Quando o povo de Israel saiu do Egito e chegou diante do Mar Vermelho, ao olhar para os lados e ver montanhas, para trás os exércitos de Faraó e para frente o Mar, ele (o povo) se viu diante de um grande abismo e só havia uma saída, confiar no Senhor (Fé - início de uma grande experiência). Hoje nós entendemos a Obra da mesma forma, estamos cercados e só temos uma saída, um milagre (a passagem pelo Mar Vermelho), mas é um abismo, passar pelo Mar se lançando nele pela fé. Obs: Toda a luta dos profetas foi mostrar a todo o povo de Israel a necessidade de estar identificado com um projeto. Hoje, o Espírito Santo (profeta) é quem está encarregado de mostrar, conscientiza-nos disto, de que temos uma identidade e que não podemos perdê-la. Podemos perder a identidade quando saímos da revelação, pois tudo o que acontece na Obra é por revelação, e o que não é por revelação é pecado, sabemos que revelação é por fé e o que não é por fé é pecado. O Espírito Santo nos mostra o objetivo para que sintamos uma mesma coisa, pensemos uma mesma coisa e vivamos uma mesma coisa. Os profetas choravam por causa da rebeldia do povo, porque o povo às vezes não entendia o projeto do Senhor para ele. Hoje o Espírito Santo também reclama quando o homem não entende o que Deus quer (a Obra que é o projeto de Deus). Não há outro projeto; a Obra é o projeto de Deus, porque só a Obra tem: a) A REVELAÇÃO; b) CORPO (SOB O GOVERNO DO CABEÇA - JESUS); c) MINISTÉRIO (POR REVELAÇÃO). VENCENDO AS ETAPAS DA OBRA - TRÊS GRANDES OBJETIVOS Devemos dar ênfase neste mês da Obra a três objetivos que são os mais importantes dentre outros: 1- LIBERTAÇÃO foi o primeiro grande objetivo do Senhor para nós. Um dia saímos do Egito (mundo) para uma libertação. Ela é uma comemoração que nós, o povo do Senhor, fazemos diariamente (o povo de Israel fazia a comemoração pela libertação do cativeiro do Egito uma vez por ano durante sete dias - páscoa), nós comemoramos nossa libertação todos os dias valorizando-a todos os dias através do culto (todas as vezes que nos reunimos e clamamos pelo sangue de Jesus, cantamos oramos, ouvimos a Palavra, estamos comemorando um fato extraordinário na nossa vida que foi a nossa libertação). 2- COMUNHÃO (UNIÃO) a união para um objetivo, e esta união tem de ser forte. Uma das coisas que acontecia com o povo de Israel quando saiu do Egito, era que o Senhor não aceitava sob hipótese alguma, um pensamento, um objetivo que fosse diferente do que o que Ele havia determinado (os que queriam desviar o objetivo do Senhor foram julgados por Ele - Coré, Datã, Abirão, Miriã). O importante para nós nesta união é que quando o povo está unido, não perde a identidade nem o caminho. Há o exemplo das construções em volta do Tabernáculo, todas bem determinadas dentro de medidas estabelecidas pelo Senhor e sem deixar que se distanciassem. O povo de Israel tinha a nuvem como sombra durante o dia e a coluna de fogo para aquecê-lo e orientá-lo durante a noite; todo o povo numa mesma pisada sem desviar-se para direita ou para a esquerda, estava unido na direção do Senhor (nuvem - coluna de fogo). Hoje nós podemos dizer também que o povo do Senhor está unido, não há erro nesta Obra, pois a nuvem de dia (sombra - o Senhor abrigando seu povo na caminhada) e a noite, o fogo (a luz que conduz o povo na direção certa), ou seja, o povo não perde sua identidade, não perde a direção do caminho quando ele está unido, na comunhão. 3- A VITÓRIA chegada gloriosa à Canaã. Depois da grande libertação que nos tirou do mundo (Egito), unidos em comunhão com o Espírito Santo marchamos para a grande vitória, a chegada triunfal à Canaã Celestial. A constituição de um povo já aconteceu através de uma libertação que o libertador (Espírito Santo) nos leva ao Caminho (Jesus) através da Palavra do (Pai), o código de ética que nos conduz neste caminho. A Trindade Gloriosa do Senhor presente.