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O inferno não pode Suportar – Apocalipse 3:7-13


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A Igreja que o inferno não pode Suportar

Pregação Expositiva em Apocalipse 3:7-13 – “Ao anjo da igreja em Filadélfia escreva: Estas são as palavras daquele que é santo e verdadeiro, que tem a chave de Davi. O que ele abre ninguém pode fechar, e o que ele fecha ninguém pode abrir.

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Introdução

Antes de ir para a cruz, o Senhor Jesus fez uma declaração a respeito da Igreja. A Igreja que Jesus descreveu muitas vezes tem pouca semelhança com muitas das igrejas encontradas no mundo hoje.
Veja Mateus 16:18:

“E eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.”

Neste trecho, Jesus nos fala um pouco sobre o caráter da Igreja que Ele vai edificar.
Primeiro, Ele diz que a Igreja deve ser edificada sobre Ele mesmo. O próprio Jesus é o fundamento da Igreja. Sua morte, o sangue derramado e a ressurreição formam o alicerce sobre o qual a Igreja se sustenta.

Em seguida, Jesus diz que Sua Igreja deve ser uma Igreja militante. Ele afirma que “as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.
Portões não são armas de ataque, mas sim de defesa.

A Igreja que Jesus descreveu não era um corpo de pessoas fracas e oprimidas, sentadas com medo, esperando o próximo ataque do diabo. Essa descrição se aplica a muitas igrejas e a muitos cristãos.
Em vez disso, a Igreja que Jesus retrata é uma Igreja em movimento, ativa na obra do Senhor e que ataca as próprias fortalezas do inferno. Ela não opera com base no medo, mas na fé.
Literalmente, a Igreja que Jesus veio fundar é uma Igreja que o inferno não pode vencer!

Em nosso texto de hoje, lemos a carta de nosso Senhor à Igreja de Filadélfia. Essa Igreja foi descrita de várias maneiras ao longo dos anos. Muitos a chamaram de pequena e fraca.
Mas quero destacar que, de todas as sete cartas às sete igrejas, esta é a única que não recebeu nenhuma repreensão. Quando Jesus escreveu a essa Igreja, tudo o que Ele tinha a dizer era positivo.

Com isso em mente, observe que, nesta carta, Jesus, e não a Igreja, é o foco principal. Isso nos revela algo que já sabemos em nossos corações:
Se Jesus permanecer no centro de quem somos e do que fazemos, Ele será glorificado, e, como resultado, cresceremos.
Se O glorificarmos como Igreja, Ele nos glorificará!

Nesta manhã, gostaria que dedicássemos um tempo à carta do Senhor à Filadélfia.
Em Suas palavras a esta Igreja, vemos uma imagem clara do tipo de Igreja que o inferno não tolera.
Se formos escolher alguma Igreja como modelo, que seja esta!

Gostaria de chamar a atenção para uma palavra que aparece três vezes nesta passagem: “eis”.
Ela é usada nos versículos 8, 9 e 11.
Ao usar essa palavra, Jesus está chamando esta Igreja a fazer algumas observações. Ele está dizendo a eles: “OLHEM!
Há algumas observações que o Senhor quer que a Igreja em Filadélfia considere.

Essas são observações que eu gostaria que a Igreja Batista também fizesse.
Creio que todos nós queremos ser uma Igreja que o inferno não possa vencer.
Esses versículos nos mostram como ser esse tipo de Igreja.
Vamos refletir sobre essas observações juntos nesta manhã.


Desenvolvimento

I. Versículos 7-8 – Considere nossas oportunidades

O primeiro “veja” é para chamar a atenção deles para certas oportunidades que o Senhor disponibilizou a esta Igreja.
Aliás, essas mesmas oportunidades estão disponíveis para todas as Igrejas que andarem segundo a Sua vontade.


A. O caráter do nosso Mestre (v. 7-8a)

Jesus vem a esta Igreja e se revela como Aquele que controla tudo.
Ele os lembra de que deve ser o foco da fé deles e o eixo em torno do qual gira a roda do seu serviço.

  1. Sua Personalidade – Ele é Santo e Verdadeiro!
    Não há pecado nem engano em nosso Senhor. Ele é tudo o que afirma ser, e Seus motivos são sempre puros.
    Jesus Cristo é o único confiável!
  2. Seu Poder – Jesus é descrito como detentor da “chave de Davi”.
    Esta é uma referência a Isaías 22:20-22, onde um homem fiel chamado Eliaquim foi nomeado administrador do rei Ezequias.
    Ele recebeu a “chave de Davi”, que representava o acesso a todas as riquezas que pertenciam ao rei. Esta passagem ilustra o Senhor Jesus Cristo.
    Ele é o fiel administrador das riquezas do Reino de Seu Pai.
    Isso nos lembra que Ele tem o poder de suprir as necessidades de Sua Igreja enquanto a guia no ministério que lhes confiou.
    Ele será fiel em prover tudo o que precisamos para realizar as tarefas para as quais nos chamou! Já que Ele tem as chaves, Ele tem o poder de abrir e fechar portas como bem entender.
    Em suma, Jesus está no controle da Igreja.
    Ele é responsável por garantir que suas necessidades sejam atendidas e por direcionar seu ministério.
    Jesus deve ser entronizado e reconhecido como o Cabeça da Igreja!
    (Colossenses 1:18; Efésios 5:23)
  3. Sua Percepção – Ele lhes diz, no versículo 8, que “conhece as suas obras”.
    Ou seja, Ele sabe tudo o que estão fazendo, como estão fazendo e quais são suas motivações.
    Ele sabe quando usamos as portas abertas que Ele colocou diante de nós e quando insistimos nas que Ele fechou.
    Ele sabe tudo o que há para saber sobre nós.

B. O chamado da nossa Missão (v. 8b)

Jesus então lhes diz que abriu portas para servirem no mundo.
O Senhor os chamou para representarem o Seu nome naquele dia, e Ele foi à frente, preparando o caminho para o sucesso.

Amigo, Ele fez o mesmo por nós!
Esta Igreja não foi fundada pelo Senhor sem um propósito!
Ele permitiu que esta Igreja nascesse com uma razão — e essa razão não mudou.
Deus deu à Igreja Batista de Gileade uma porta aberta de oportunidade neste mundo, e nosso dever é descobrir qual é essa porta e atravessá-la pela fé.

Ilustração: O Senhor Jesus controla todas as portas da nossa vida.
Observe como Ele agiu na vida de Paulo (Atos 16:6-10).
Todas as portas de Deus são bênçãos!
Quando Ele abre, é para abençoar.
Quando Ele fecha, é para nos redirecionar.
Louvemos a Deus tanto pelas portas abertas quanto pelas portas fechadas!


C. A consistência do nosso Ministério (v. 8c)

Outra vantagem que essa Igreja possuía era a consistência com que exercia o ministério. Dois pontos são destacados:

  1. Nossa Fraqueza – Essas pessoas são descritas como possuindo pouca força.
    Lembrem-se: a Igreja em Sardes tinha reputação de ser forte, mas estava morta (3:1).
    Laodiceia pensava que era poderosa e autossuficiente, mas Jesus disse que a fazia adoecer (3:16).
    Mesmo assim, Filadélfia, pequena e pobre financeiramente, é descrita como tendo “pouca força”. Embora fraca aos olhos dos homens, a fraqueza dela era a maior força, pois a fazia depender mais de Cristo.
    (2 Coríntios 12:7-10)
  2. Nossa Disposição – Jesus destaca duas características que os tornavam fortes em meio à fraqueza:
    • Eles cumpriram a Sua Palavra.
      “Cumpriram” significa cuidar, observar.
      Eles honravam a Palavra de Deus, dando-lhe lugar de destaque em suas vidas e obediência sem reservas. Ilustração: A Bíblia é a Palavra de Deus!
      Muitos a abandonaram, mas a Igreja forte é guiada por ela.
      Um povo abençoado será aquele que honra a Palavra quando ela é lida e pregada.
    • Eles mantiveram o Seu Nome.
      Não se envergonhavam de serem identificados com Jesus.
      Ele era o centro da adoração e da vida deles. Ilustração: Enquanto Jesus for o centro da Igreja, ela será abençoada!
      Ele é a razão da nossa salvação e da nossa reunião.
      Que o nome de JESUS seja sempre exaltado neste lugar!

II. Versículos 9-10 – Considere nossa Oposição

Embora a Igreja possua muitas oportunidades, deve lembrar-se de que nem todos estão do seu lado.
Existem inimigos no trabalho cristão.


A. A promessa do nosso Mestre (v. 9)

Os inimigos da Igreja de Filadélfia eram os judeus que se recusavam a aceitar Jesus como o Messias.
Eles perseguiam os cristãos até a morte.
Mas o verdadeiro inimigo era o Diabo (Efésios 6:12).

Jesus promete que um dia todos se curvarão diante dEle, e a Igreja participará da Sua vitória.

Ilustração: A Igreja tem inimigos — mas o inferno não a vencerá!
O Senhor prometeu que a vitória é nossa em Cristo.
Portanto, permaneçamos firmes, guardando a Sua Palavra e o Seu Nome!


B. A proteção do nosso Mestre (v. 10)

Este versículo lembra que o Senhor voltará para buscar o Seu povo antes da Grande Tribulação.
É uma promessa de proteção e livramento do juízo que virá sobre os ímpios.

Ilustração: O Senhor julgará os que O negaram, mas guardará os Seus.
Graças a Deus pela promessa da Sua vinda!


III. Versículos 11-12 – Considere nossa Obrigação

Antes de encerrar Sua carta, Jesus lembra à Igreja que ela tem certos deveres como Seus filhos. Três obrigações são mencionadas:


A. Somos obrigados a Vigiar (v. 11a)

Devemos estar atentos ao Seu retorno, vivendo cada dia à luz da Sua breve vinda.
Aqueles que O aguardam vivem para Ele (1 João 3:1-3).
Quando esperamos Jesus, desejamos agradá-Lo com nossas ações e testemunho.


B. Somos obrigados a Trabalhar (v. 11b)

Devemos apegar-nos à Palavra e ao Nome de Cristo, perseverando até o fim.
Devemos continuar atravessando as portas que Ele abre e guardando as recompensas que serão lançadas aos Seus pés (Apocalipse 4:10-11).

Ilustração: Este não é o tempo de desistir!
É hora de prosseguir com fé, oração, trabalho, testemunho e amor, até que Ele venha nos buscar!


C. Somos obrigados a Adorar (v. 12)

Jesus promete recompensar a fidelidade de Seu povo.
Ele fará dos Seus servos colunas no Templo de Deus, símbolo de força e estabilidade.

Ilustração: Em Filadélfia, nomes de cidadãos eram gravados em colunas de templos.
Jesus promete algo muito maior: seremos marcados com o nome de Deus, da Nova Jerusalém e de Cristo.
Isso fala da nossa segurança eterna e da honra de pertencermos ao Senhor!


Conclusão

Queremos ser uma Igreja que o inferno não possa vencer?
Então devemos perseverar na fé, guardar a Sua Palavra e honrar o Seu Nome.

“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.” (Ap 3:13)

Você ouviu o que o Espírito disse nesta manhã?
O que fará com o que ouviu?


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