O Mistério da esperança da Igreja
Esboço de Pregação em – “Onde, pois, estaria agora a minha esperança? Sim, a minha esperança, quem a poderá ver?”
Introdução de Jó 17:15
Quando falamos em esperança, podemos abordar muitos aspectos.
Veja, as pessoas podem ter esperança em muitas coisas: esperança de ter uma vida melhor, esperança em algum sonho, esperança de conseguir algo. Há quem diga que a esperança é a última que morre. Essas são esperanças naturais e fazem parte da existência humana. Está tudo certo, mas essa não é a esperança da Igreja.
A esperança da Igreja é algo completamente diferente. Ela não está limitada às circunstâncias deste mundo, nem é abalada pelas crises e dificuldades. A esperança da Igreja é um mistério que vem da eternidade e que precisamos compreender mais profundamente.
Desenvolvimento
A esperança humana
Existe uma esperança humana, um sentimento que todos podem observar. Quando uma pessoa tem esperança, ela demonstra perseverança, luta, aguarda. É algo natural, parte da condição humana. Mesmo quem enfrenta grandes adversidades muitas vezes conserva uma centelha de esperança de que algo melhor estará por vir.
Mas essa esperança é limitada. Ela depende das circunstâncias e está sujeita a decepções. Quando o objeto dessa esperança falha ou não se concretiza, a esperança humana se desfaz.
A esperança da Igreja
Porém, a esperança da Igreja é completamente diferente. Ela não é um sentimento natural ou uma expectativa humana. A esperança da Igreja foi gerada por Deus em nossos corações. Quando recebemos Jesus como nosso Salvador, essa esperança foi plantada em nós. Ela não vem deste mundo e não pode ser destruída pelas adversidades terrenas.
Essa esperança é o tesouro mencionado por Jesus em Mateus 6:19-20: “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu.” Essa esperança é incorruptível, inabalável e eterna.
Um tesouro invisível
O mundo não pode compreender essa esperança. Para o mundo, a esperança da Igreja é absurda, porque está baseada em algo que os olhos humanos não podem ver. A esperança da Igreja é o retorno de Jesus, o arrebatamento, a vida eterna. Enquanto o mundo busca esperanças temporais, a Igreja olha para o alto, aguardando a redenção completa em Cristo.
Jó nos ensina sobre essa esperança invisível. Mesmo em meio às suas lutas e sofrimentos, ele declarou em Jó 19:25: “Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra.” Essa declaração demonstra que sua esperança não estava nas soluções humanas ou nos confortos terrenos, mas no Redentor que viria.
A perseverança na esperança
A esperança da Igreja também nos sustenta nas lutas e aflições. O apóstolo Paulo afirma em Romanos 8:24-25: “Porque, na esperança, fomos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos.”
Essa esperança nos impulsiona a continuar firmes, mesmo quando as circunstâncias parecem contrárias. Ela nos lembra que as promessas de Deus são verdadeiras e que nossa redenção está garantida.
Conclusão
Na hora das lutas e aflições, nossa esperança permanece inabalável porque ela não pertence a este mundo. Ela foi gerada por Deus e apontada para a eternidade. Essa esperança é um mistério que o mundo não entende, mas que o crente salvo pode enxergar com clareza.
“Onde, pois, estaria agora a minha esperança? Sim, a minha esperança, quem a poderá ver?” Apenas aquele que tem seu nome escrito no Livro da Vida pode ver essa esperança.
Nossa esperança é o clamor que ecoa em nossos corações: Maranata! Ora vem, Senhor Jesus!
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