Esboço de Pregação em Jó 42:1-6 – “Sei que podes fazer todas as coisas; nenhum dos teus planos pode ser frustrado. Tu perguntaste: ‘Quem é esse que obscurece o meu conselho sem conhecimento?’ Certo é que falei de coisas que eu não entendia, coisas tão maravilhosas que eu não poderia saber.
Quando Jó foi acometido de uma terrível enfermidade, três amigos seus saíram de suas casas e de suas cidades para visitá-lo. Estes amigos eram:
Esses homens vieram com intenções aparentemente nobres, mas suas palavras e atitudes revelariam limitações humanas diante de um mistério tão profundo quanto o sofrimento de Jó.
Todos estes amigos procuraram por muitos dias ajudar Jó a suportar sua dor e superar sua provação. Contudo, em vez de consolá-lo, eles o acusaram. Argumentaram que seu sofrimento era resultado direto de algum pecado oculto. Essas palavras não trouxeram consolo; ao contrário, aumentaram ainda mais a angústia de Jó.
No final do Livro de Jó, surge um quarto personagem, Eliú. Mais jovem do que os três primeiros, ele traz uma perspectiva nova e cheia de sabedoria. O texto não detalha sua origem nem como apareceu, apenas revela seu nome, que significa “Ele é Deus”. Quando todos os outros se calaram, Eliú falou. Sua intervenção trouxe luz ao cenário sombrio em que Jó se encontrava.
As palavras de Eliú foram diferentes das anteriores; elas desceram ao coração de Jó. Ele não falou com acusações, mas com revelação divina. Foi então que Jó confessou: “Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora os meus olhos te veem” (Jó 42:5). Esse momento não foi apenas de compreensão intelectual; foi uma experiência transformadora.
Hoje, muitos enfrentam situações adversas que trazem dor, angústia e sofrimento. Nessas horas, amigos e conhecidos aparecem com boas intenções, oferecendo conselhos, experiências de vida, e até mesmo soluções baseadas no misticismo ou religiosidade. Contudo, como aconteceu com Jó, essas ajudas humanas frequentemente falham em trazer alívio.
Quando paramos de buscar soluções humanas e nos voltamos para Deus, Ele começa a falar aos nossos corações. Eliú simboliza a voz do Espírito Santo, que traz luz ao homem perdido em sua dor. É nesse momento que Deus revela sua grandeza e faz com que compreendamos a nossa pequenez.
Eliú era o mais jovem entre os amigos de Jó, assim como o Espírito Santo veio como a terceira pessoa da Trindade, dando continuidade à obra iniciada pelo Pai e pelo Filho. Sua missão é conduzir o homem a um relacionamento profundo com Deus e a um verdadeiro entendimento de si mesmo.
No sofrimento, aprendemos que nossos recursos humanos são limitados. É ali, no meio da dor, que abrimos o coração para Deus. Quando Ele fala, sua voz traz conforto, sabedoria e redenção. Ele nos ensina que, apesar de nossa fraqueza, sua graça é suficiente.
A obra de Deus em nossas vidas é plantada pela revelação do Espírito Santo, especialmente nos momentos de sofrimento. Quando desistimos de confiar nos recursos humanos e nos rendemos ao Senhor, Ele se revela como o Deus soberano, majestoso e cheio de compaixão. Então, como Jó, somos levados a reconhecer nossa pequenez e dizer: “Por isso me abomino e me arrependo no pó e na cinza” (Jó 42:6).
Que possamos ouvir a voz de Deus em meio às adversidades e permitir que o Espírito Santo transforme nosso sofrimento em uma experiência de profunda comunhão com o Senhor. Assim, veremos não apenas com os ouvidos, mas com os olhos espirituais, a grandeza de Deus em nossas vidas.
Esboço de Pregação em Jó 42:1-6 – “Sei que podes fazer todas as coisas; nenhum dos teus planos pode ser frustrado. Tu perguntaste: ‘Quem é esse que obscurece o meu conselho sem conhecimento?’ Certo é que falei de coisas que eu não entendia, coisas tão maravilhosas que eu não poderia saber.