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7a Aula – Imposição de mãos (Meios de Graça) – (I Timóteo 4: 14)

7a Aula – Imposição de mãos (Meios de Graça)

(I Timóteo 4: 14)

1 – Introdução: Ainda falando sobre meios de graça, nós vamos ver agora a imposição de mãos como um meio de graça, como uma forma de alcançar um favor de Deus.

2 – Definição: Imposição de mãos não é uma invenção da igreja, não é também um ritual, um costume, mas é um ato solene através do qual o Espírito Santo opera profundamente em favor de quem a recebe.

3 – Objetivos: A imposição de mãos tem 2 objetivos específicos que nós vamos ver detalhadamente agora.

3.1 – Conceder autoridade divina (Num. 27: 23): O texto lido mostra que quando o Senhor escolheu Josué como sucessor de Moisés, ele recebeu imposição de mãos de Moisés diante de toda a congregação e todos ficaram cientes de que Josué seria o substituto de Moisés a frente do povo e ninguém contestou tal coisa. Isto ocorreu porque na imposição de mãos de Moisés, o Senhor concedeu a Josué autoridade divina para ficar a frente do povo. O mesmo ocorre hoje. Sempre que é levantado em nosso meio um pastor, um diácono, etc., esta pessoa recebe imposição de mãos da igreja, e naquela hora o Senhor concede a ele autoridade divina para exercer tal função e confirma diante da igreja que aquele servo foi escolhido para exercer aquela função.

3.2 – Transmitir Graça: É aqui que vemos a imposição de mãos como um meio de graça. Quando há algum servo que está triste, necessitado de alguma benção, ele recebe uma imposição de mãos e o Senhor o restabelece. Também o Senhor pode através da imposição de mãos curar, libertar, etc. (Como ex. de cura temos Jesus que impunha as mãos e curava, e também abençoava – ou seja concedia graça – as criancinhas impondo-lhes as mãos). Outro exemplo de transmissão de graça através da imposição de mãos, ocorre no Maanaim, na aula de Batismo com o Espírito Santo, quando na imposição de mãos dos pastores muitos irmãos recebem este batismo.

4 – Pré-requisitos para alcançar a benção: Para que a imposição de mãos venha realmente ser uma benção para nós precisamos observar algumas coisas. Primeiro, como ela é um ato solene (como vimos na definição), ao recebê-la, temos de nos portar com solenidade, ou seja, estarmos em comunhão com o Senhor, olhos fechados, prestando atenção e acompanhando a oração que está sendo feita naquele momento. Também não se pode fazer imposição de mãos em qualquer lugar, tem-se que se ter um lugar propício (ninguém vai receber uma imposição de mãos na rua, por exemplo), com muita discrição. Tem-se também que se ter fé, sinceridade ao pedi-la (não ocultar o motivo ou parte dele).

Obs. Não se impõe as mãos sobre objetos e também a pessoa que impõe as mãos é que deve orar.

5 – Quem pode impor as mãos. A imposição de mãos é acima de tudo um ato pastoral. Com tudo há casos em que o diácono pode impor as mãos (sobre pessoas doentes, irmãos da igreja e outras pessoas) Mas só o pastor tem autoridade do Espírito para impor as mãos em qualquer situação (isto porque a unção que está sobre ele concede a ele proteção para fazer isto). Por isso o diácono não impõe as mãos sobre qualquer pessoa.

6 – A Benção Apostólica (II Cor. 13: 13): É estritamente um ato pastoral e é uma grande graça para a igreja, pois invoca a benção da trindade sobre todos que naquele momento estejam em comunhão com o Senhor. Ela é dada ao final do culto pelo pastor, e para recebermos a benção que está contida nela, precisamos de naquele momento estar atento a ela.

7 – Conclusão: Diante do exposto, podemos agora fazer uso correto da imposição de mãos.