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Despenseiros dos ministérios de Deus


Despenseiros dos ministérios de Deus

I Coríntios 4:1-2 – “Que os homens nos considerem como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus. Além disso, requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel.”

INTRODUÇÃO

Fomos chamados para que os propósitos de Deus se cumpram através de nós.

Despenseiros – Eleitos pelo dono da casa para cuidar de todos seus bens.

Fomos Eleitos para ser despenseiros dos mistérios de Deus. Isso é um privilégio e extraordinário.

“Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da Palavra.” Atos 6:4

Nós estamos à serviço da Palavra. Nossos interesses estão subjugados à Palavra. O Ministério está à serviço da Palavra.

DESENVOLVIMENTO

Que os homens nos considerem, (no original) quer dizer: que os homens não venham supor o que somos, mas comprovem o que somos. Ele quis dizer: Que os homens comprovem que somos ministros de Cristo. Então, que nossa pregação esteja de acordo com o que somos, que balizem nosso caminho.

Ministros – no texto, em grego, vem da palavra Huperetes. Palavra grega que é também traduzida como ministro, com o significado de subordinação e trabalho. 

Alguns aspectos relacionados ao Ministério:

a) Aqueles condenados que estavam nos porões dos navios para remar, nunca eram vistos, eram desconhecidos.

Deus não nos chamou para que estivéssemos expostos, aparentes, mas para que a embarcação, Obra, fosse conduzida e chegasse ao seu destino.

Ministério é ser escravo de Cristo, é estar subjugados a Cristo. Que os homens nos considerem Huperetes de Deus, que estamos a serviço de Cristo.

b) Remavam debaixo do toque e ao som do tambor

Não faziam o que queriam com o remo em sua mão. Todos remavam numa mesma direção. Havia unidade, corpo. Habitamos os porões dos choros, da madrugada, das orações, e estamos sujeitos ao governo do ES.

c) Paulo – prisioneiro de Jesus Cristo

“Por esta causa eu, Paulo, sou o prisioneiro de Jesus Cristo por vós, os gentios.” Efésios 3:1

Deus nos aprisionou ao seu amor, à sua misericórdia. Hoje é prisão, amanhã é libertação para todo sempre. Somos despenseiros dos Mistérios.

Mistérios que não são nossos, são de Deus. Foram confiados a nós pastores. Mistério é o que está escondido, não está dentro do óbvio, que necessita de Revelação para ser descoberto e entendido. Pela grande misericórdia de Deus seus mistérios estão sendo revelados à Igreja, ao Corpo, através de despenseiros que se achem fiéis.

“Sacrifício e oferta não quiseste; os meus ouvidos abriste; holocausto e expiação pelo pecado não reclamaste.” Salmo 40:6

d) Furou-me as orelhas

Os escravos, naquele período seriam aos seu senhores. Havia um momento em que era livre, não tinha mais um dono, vivia por conta própria. Seria um cidadão livre, sem o peso da escravidão e as leis que caiam sobre ele.

Quando ele amava o seu senhor e recebia a libertação, ele fazia um pacto e furava a orelha, usando o instrumento sovelo na porta. Com isso dizia que não queria ser livre, mas sim escravo espontaneamente de seu Senhor.

“Então tomarás uma sovela, e lhe furarás a orelha à porta, e teu servo será para sempre; e também assim farás à tua serva.” Deuteronômio 15:17

Fomos escravos do mundo mas o Senhor nos chamou, mas não como escravos, mas sim servos livres para servi-lo. Hoje fazemos um convite para esse momento em que o mundo passa e nós fomos chamados para continuar nesse ministério. Fomos convocados para isso.

e) O Ministério na Obra

Neste tempo de Obra (50 anos), uma história se consolidou na obediência, no desejo de servir. Não sabíamos o que aconteceria, mas tínhamos o desejo de fazer a vontade do Senhor.

Entendíamos que não poderíamos ter uma doutrina que viria do Espírito Santo sem ter homens espirituais para recebê-la. Deus nos mostrava um caminho diferente do caminho da tradição.

O Senhor disse: “Não colocarei nas mãos de homens despreparados os valores da Obra do meu Espírito. Eu quero um povo preparado para este momento.”

f) Quem era chamado?

O povo chamado não era o melhor da sociedade, os mais inteligentes e cultos. O princípio foi difícil. Um número reduzido e problemas muito sérios.

Mas sabíamos que Deus queria algo diferente e nossa caminhada deveria ser espiritual, sem vaidade. Não havia uma estrutura doutrinária completa, mas nos foi trazida, através das lutas que vivemos. 

A tradição se focava em teologia e inseriu a psiquiatria, psicologia e outros recursos para tratar o homem. Mas o problema não estava na carne. O problema estava na alma do homem e este não se resolve na quarta medida. Nosso ministério foi escolhido para uma função diferente da que existia, cultural e científica.

Quem foi chamado para o ministério por ser culto, rico, porque fala bem, conhece vários idiomas? Ninguém. 

Não podemos entender que fomos chamados para fazer o que o mundo em volta está fazendo. O Senhor disse: “Não sereis como as demais nações. Com mãos fortes eu hei de reinar sobre vós.”

g) A luta pelo Evangelho Eterno

Lutero trouxe as quatro principais teses na reforma. A igreja, quando sai destes princípios, deixa todo o projeto que Deus tinha para seu povo. Até os Luteranos deixaram estes princípios. As grandes lutas foram travadas dentro. Acusações e reações de todo tipo. “Revelações” que não eram do Espírito. Queriam que fôssemos para um lado de misticismo, de curas, etc.

h) O entendimento do Chamado

Deus nos chamou, temos um ministério a cumprir e temos um convite para continuar. Não há lugar para acomodação. Temos o compromisso de resgatar a palavra revelada. A Doutrina já está estabelecida. Ao furar a orelha, o Sangue marcou nossas vidas. Nosso Senhor não está exigindo nada de nós. 

O servimos por amor, e em suas mãos está o destino de nossa família e dos que foram gerados na casa do senhor.“O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica.” II Coríntios 3:6

i) A operação do Espírito Santo nos últimos dias

 Nos últimos dias o Senhor está nos nivelando num aspecto totalmente diferente, onde o Espírito nos está fazendo resgatar a Palavra. Podem notar quantas palavras novas o Senhor nos deu.

Vejam: nos estudos da EBD, vemos que:

1ª carta-Éfeso: Na primeira igreja, Éfeso, a oposição foi à Doutrina, a Palavra do Pai, Doutrina do Pai;

2ª carta-Esmirna: Na igreja de Esmirna foi a morte do corpo, o Filho. Ministério de Jesus;

3ª carta-Pérgamo: Na igreja de Pérgamo, a fé. O Espírito. A graça. O adversário tenta acabar com tudo. Não consegue;

4ª carta-Tiatira: Em Tiatira aparece a Mulher que introduz fermento em três medidas de trigo. Mesmo intento das três primeiras igrejas. Depois vimos a relação disso com a Reforma Religiosa. Nunca tínhamos visto isso em nosso meio.

Novo Pacto – Duas características: Corpo e sangue.

No Apocalipse, a Palavra diz que “…estava vestido com uma veste salpicada de sangue e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus.”

Que Palavra? Olha, ninguém tem o que o Senhor tem nos dado. Ninguém alcançou. O que dissemos agora, já tinham visto?

Quando Jesus fala com Pedro: “Agora você está mais velho, mais amadurecido, e então outro te cingirá e te levará para onde você não quer ir.” Quem está levando? O Espírito Santo. E quando ele pergunta a Pedro: “Tu me amas?” E o Senhor lhe diz: “Apascenta minhas ovelhas.” Ministério é dependência plena do Espírito Santo, que está no projeto contido na Palavra.

“Em um momento maravilho-me que tenham passado para outro evangelho.” Então havia dois evangelhos. Um do Novo Pacto e outro qualquer. E disse: “seja anátema.”

CONCLUSÃO

“Temei, dai-he gloria. São vindos os juízos.” Por quê?

Porque Deus nos colocou nas mãos uma palavra totalmente diferente do que existe lá fora. As pessoas estão preocupadas com tudo, menos com a Palavra. Não há mais tempo para outra coisa. Haverá oposição, mas Deus vai operar a unificação da Palavra no mundo.

O que Jesus falou para João sobre os Nicolaitas? “…Eu aborreço.” 

Não podemos permitir que Deus se aborreça conosco, por pregarmos outro evangelho. Hoje, na igreja de Laodicéia, o mesmo espírito que operou a oposição em Éfeso, Esmirna e Pérgamo, quer operar. Há uma linha que o Senhor está dando na Palavra e não podemos sair dela, haja ou não oposição. 

Devemos ter cuidados para não sermos achados no meio dos que foram atingidos pela oposição. Nada impedirá que o Senhor faça sua obra, pois as portas do inferno não prevalecerão.


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Mais Esboço de Pregação

Gênesis 24: 65 – A presença do Senhor

Eu tenho bastante, eu tenho Tudo – Gênesis 33:09-11



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