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A enxertia do Zambujeiro - Pregação Esboço de Pregação em Romanos 11:17-18 – “E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar deles, e feito participante da raiz e da seiva da oliveira, não te glories contra os ramos; e, se contra eles te gloriares, não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti.” Tema: A graça que une nós a Cristo Objetivo: Mostrar que, pela graça de Deus, fomos enxertados em Cristo, participando da Sua vida e da Sua natureza divina, e que devemos viver em humildade e dependência dEle, produzindo frutos dignos da salvação. Introdução A metáfora da enxertia usada por Paulo em Romanos 11 é uma das mais profundas ilustrações da relação entre Deus, Israel e a Igreja. Através dela, aprendemos sobre a graça de Deus, que nos incluiu no Seu plano de salvação, e sobre a nossa dependência dEle para frutificarmos espiritualmente. O zambujeiro, uma oliveira brava que não produz frutos úteis, representa a condição original do ser humano. A oliveira, por sua vez, simboliza a vida espiritual que vem de Deus, por meio de Jesus Cristo. Ao sermos enxertados nEle, somos transformados e passamos a participar da Sua natureza divina. Hoje, vamos refletir sobre o que significa ser enxertado em Cristo, a responsabilidade que isso traz e a necessidade de vivermos em humildade e gratidão pelo amor de Deus por nós. Desenvolvimento O Zambujeiro: A condição inicial do homem O zambujeiro é uma oliveira selvagem, cujos frutos são pequenos e amargos, sem utilidade prática. Ele representa a condição original do ser humano: pecador, afastado de Deus e incapaz de produzir algo que agrade ao Senhor. Por nós mesmos, não temos nada a oferecer. Como diz Isaías 64:6, “todas as nossas obras são como trapo da imundícia”. Paulo utiliza essa imagem para demonstrar que, anteriormente a Cristo, estávamos afastados de Deus, sem esperança e sem frutos. Porém, através da graça, fomos enxertados na oliveira verdadeira, que é Cristo. Isso nos lembra que a salvação não é pelo nosso merecimento, mas um presente de Deus (Efésios 2:8-9). A oliveira é uma árvore valiosa, reconhecida por sua longevidade e por produzir azeitonas, das quais se extrai o azeite, símbolo do Espírito Santo. Cristo é a oliveira verdadeira, a fonte de toda vida espiritual. Ele é a raiz que sustenta e alimenta os galhos. Para que o zambujeiro seja transplantado para a oliveira, é necessário que a oliveira seja ferida. Isso aponta para o sacrifício de Jesus na cruz. Foi através do Seu sofrimento e morte que nós, que estávamos afastados, fomos trazidos para perto (Efésios 2:13). Agora, como galhos transplantados, compartilhamos da mesma seiva – o Espírito Santo – que nos capacita a viver uma vida frutífera. A transformação do transplante: Frutos contrários à natureza No transplante natural, o galho transplantado continua a produzir o mesmo fruto de sua origem. Ou seja, um zambujeiro continuaria a produzir azeitonas ruins. Mas, no transplante espiritual, ocorre algo extraordinário: o galho passa a produzir frutos bons, contrários à sua natureza original. Isso ilustra a transformação que ocorre em nós quando somos unidos a Cristo. Antes, éramos escravos do pecado, mas agora, pela graça, somos capacitados a viver em santidade e a produzir frutos que glorificam a Deus (Gálatas 5:22-23). Essa mudança só é possível porque estamos conectados à raiz, que é Cristo, e recebemos a seiva do Espírito Santo. A humildade do ramo enxertado Paulo alerta com sabedoria: “Não te orgulhes em detrimento dos ramos partidos” (v. 18). Essa é uma exortação à modéstia. Os gentios, que foram incorporados à oliveira, não devem se envaidecer ou menosprezar os ramos naturais (Israel) que foram quebrados. A salvação não depende de nós, mas da graça de Deus. Além disso, Paulo lembra que não sustentamos a raiz, mas a raiz nos sustenta. Isso ensina que devemos viver em constante dependência de Cristo. Sem Ele, nada podemos fazer (João 15:5). O galho separado da raiz seca e morre. Portanto, nossa vida espiritual depende de permanecermos unidos a Jesus, através da oração, da Palavra e da comunhão com o Espírito Santo. A restauração dos ramos partidos Paulo também fala sobre a possibilidade dos ramos quebrados serem reenxertados: “Pois poderoso é Deus para voltá-los a enxertar” (v. 23). Isso nos lembra que a graça de Deus alcança a todos, inclusive aqueles que hoje estão afastados. Esta mensagem é um convite à intercessão e ao amor pelos que estão distantes. Assim como nós fomos alcançados pela graça, devemos orar e trabalhar para que outros também sejam incorporados à oliveira. A salvação é para todos, e Deus deseja que ninguém se perca (2 Pedro 3:9). Conclusão A metáfora do enxerto do zambujeiro na oliveira nos ensina lições profundas sobre a graça de Deus, a transformação que Ele opera em nós e a necessidade de vivermos com modéstia e dependência dEle. Fomos enxertados em Cristo não por mérito nosso, mas pela Sua misericórdia. Agora, como galhos da oliveira verdadeira, somos chamados a produzir frutos que glorifiquem a Deus. Que possamos cultivar gratidão em nossos corações, relembrando sempre que não é por nosso próprio esforço que nos sustentamos, mas pela raiz que nos alimenta e fortalece. E que, como ramos ligados à videira, sejamos conduzidos por Deus para alcançar e amparar outros, a fim de que também participem da vida que brota de Cristo. Que a graça divina nos capacite a permanecer firmes nele, frutificando para sua glória e manifestando seu amor ao mundo de maneiras surpreendentes. Assim seja. Esboço de Pregação em Romanos 11:17-18 – “E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar deles, e feito participante da raiz e da seiva da oliveira, não te glories contra os ramos; e, se contra eles te gloriares, não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti.” Mais Esboço de Pregação Porque há esperança para a árvore - Jó 14:7-9 A parábola de Jotão - Juízes 9:7-15 A dependência do homem - João 5:2-9

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A enxertia do Zambujeiro – Romanos 11:17-18

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