Arquivo de Mateus 6:9-13

A oração é sobre descanso Esboço de Pregação Expositiva em Mateus 6:9-13 - “Pai nosso, que estás nos céus” Introdução de Mateus 6:9-13 Com essas verdades em mente, vamos começar nossa jornada através do Pai Nosso. Hoje, consideraremos apenas a segunda parte do versículo 9: “Pai nosso, que estás nos céus”. Essas seis palavras não formam nem uma frase completa, mas contêm uma riqueza de verdade cujas profundezas não podem ser sondadas e cuja extensão não pode ser medida. Elas ensinam a preciosa e poderosa verdade de que a oração é sobre descansar. Observe comigo a mensagem poderosa e preciosa contida nessas seis breves palavras. I. ELAS FALAM SOBRE UM RELACIONAMENTO A. Deus é chamado de “Pai nosso”. Que verdade preciosa! Este é o fundamento pelo qual podemos nos aproximar dEle em oração. No entanto, é uma verdade que não devemos tomar levianamente. Quando Deus criou o homem à Sua imagem (Gn 1:26), Ele se tornou o Pai da raça humana por criação. Mas, quando o homem caiu no pecado, recebeu um novo "pai" (Jo 8:44). Agora, a única maneira de alguém experimentar a paternidade de Deus é através do novo nascimento (Jo 3:3, 7). Precisamos nascer do Espírito, ser salvos por Sua graça e lavados em Seu sangue – caso contrário, não temos o direito de chamá-Lo de Pai! Mas, quando o novo nascimento acontece, somos imediatamente adotados em Sua família (Rm 8:15; Gl 4:5-7; Ef 1:5). Ao sermos salvos, nos tornamos filhos de Deus (1 Jo 3:1-2). Esse novo relacionamento abre o caminho de acesso à Sua presença como nosso Pai. B. A maioria das religiões antigas não conseguia conceber Deus como “Pai”. Os judeus entendiam isso melhor do que muitos, mas tinham vários nomes para Deus – nomes que frequentemente usavam em oração. Por exemplo: Um homem em necessidade orava a "Jeová-Jiré" (Gn 22:14) – "O Senhor proverá". Se estivessem ansiosos, clamavam a "Jeová-Shalom" (Jz 6:24) – "O Senhor nossa paz". Se solitários ou com medo, invocavam "Jeová-Shamá" (Ez 48:35) – "O Senhor está presente". Se precisavam de direção, chamavam por "Jeová-Rohi" (Sl 23:1) – "O Senhor nosso Pastor". Se doentes, buscavam "Jeová-Rafá" (Êx 15:26) – "O Senhor que sara". Quando Jesus ensinou Seus discípulos a orar, Ele os instruiu a esquecer fórmulas e nomes complicados e simplesmente chamar por “Pai”. Que bênção! Não precisamos decifrar qual nome de Deus usar – podemos simplesmente correr para nosso Pai e clamar a Ele. C. Como Deus é nosso Pai, Ele nos carrega em Seu coração e tem nossos melhores interesses em mente. Muitos homens podem "gerar" filhos, mas nunca "paterná-los". Deus não apenas nos faz nascer em Sua família, mas tem a vontade, os recursos e a capacidade de nos cuidar como Pai. Ele prometeu nos sustentar, suprir e cuidar de nós até chegarmos à glória (Mt 6:25-34; Mt 10:29-31; Fp 4:19). Nós, pais terrenos, temos o mesmo desejo: suprir as necessidades de nossos filhos. Mas, às vezes, nossos recursos falham. Com nosso Pai celestial, nunca precisamos temer isso – Ele tem tudo o que precisamos e muito mais (Sl 24:1; Sl 50:10) e é poderoso para suprir (Ef 3:20). D. Graças a Deus, podemos descansar nesse relacionamento, sabendo que quando O chamamos, Ele nos ouve porque nos ama e Se importa com o que enfrentamos. Ele é nosso Pai e nos chamou à Sua presença (Jr 33:3; Mt 11:28; Hb 4:16). II. ELAS FALAM SOBRE UMA REALIDADE A. As palavras “que estás” estão cheias de glória e maravilha. Elas nos lembram que servimos a um Deus que existe – Ele não é fruto de nossa imaginação. A fé na existência de Deus é o próprio fundamento para nos aproximarmos dEle (Hb 11:6). Esse versículo nos ensina que devemos crer que Ele existe e que ouve e responde às orações – caso contrário, oramos em vão. Deus é real! Quando você clama por Seu nome, está se conectando com Alguém que ouve e agirá em resposta à sua necessidade. B. Sou grato por servirmos a um Deus que "é". Ele não é um Deus que "era" ou que "será" um dia. Como Ele disse a Moisés em Êxodo 3:14, Seu nome é "EU SOU O QUE SOU". Isso nos lembra que Deus é o Autoexistente e Eterno. Ele existe inalterado desde a eternidade passada, continua no presente e permanecerá para sempre. Como "EU SOU", Ele não habita no passado nem no futuro – Deus está sempre no agora. Seu passado e futuro são presentes para Ele. Ele vê, conhece e compreende tudo. Ele sabe suas necessidades mais profundas e até as ocultas do seu coração – e pode agir sobre todas elas. C. Como Deus é real e imutável, podemos nos aproximar dEle com confiança, descansando em Sua realidade. A oração não é um exercício de futilidade! Não é apenas enviar palavras ao vento. Não! A oração é um coração humilde se aproximando de um Pai santo e celestial. É um santo redimido entrando na presença de Deus para transacionar negócios celestiais em Seu trono de graça. Porque Deus é real, a oração é real. Porque Deus é real, há poder na oração. Descanse nessa esperança e exerça seu direito de entrar em Sua presença! III. ELAS FALAM SOBRE UMA COMPREENSÃO A. Quando a Bíblia diz que nosso Pai está “nos céus”, está nos dizendo que Ele ocupa um lugar de honra, glória e poder. Como Ele está nos céus: Está acima dos males e problemas deste mundo. Está em posição de agir com poder em resposta às nossas petições. É exaltado e honrado por aqueles que estão na terra. B. Isso nos ensina algumas coisas sobre como orar: Devemos entrar em Sua presença com humildade – Nosso Pai é Deus! Ele criou o mundo. Ele é santo. Ele é maravilhoso. Nós, por outro lado, somos pecadores (Is 64:6). Se não fosse pelo sangue de Jesus (1 Jo 1:7), não teríamos direito à Sua presença. Só podemos entrar através de Jesus, nosso Salvador e Mediador (1 Tm 2:5). Mas, quando vamos em Seu nome, temos a garantia de ser ouvidos e respondidos (Jo 14:13-14; 15:16; 16:23-24). Devemos entrar com confiança – Isso pode parecer contraditório, mas não é. Mesmo nos humilhando, devemos orar com fé, crendo que Deus nos ouve e responde para Sua glória. Orar com dúvida fecha a porta da oração (Tg 1:6-8), mas orar com fé garante seu sucesso (Mt 21:22; Mc 11:22-24; 1 Tm 2:8). Devemos entrar com adoração – Mais será dito sobre isso no próximo sermão, mas ao orar, devemos lembrar A Quem estamos falando. Ele é Deus. Ele é Senhor. Ele é tremendo! Entremos em Sua presença para adorar, honrar e glorificá-Lo. Isso nos coloca em comunhão íntima com Ele e abre os tesouros de Sua glória em nossas vidas. Devemos entrar com esperança – Nosso Pai já está em nosso lar celestial, aguardando nossa chegada. Quando oramos, estamos apenas voltando nosso olhar para casa. Pela fé, contemplamos a pátria eterna que nos espera. Não buscamos apenas respostas terrenas, mas bençãos celestiais. Não desejamos o que este mundo oferece, mas que o céu floresça na terra. Dizem que Cícero, banido de Roma, e Demóstenes, banido de Atenas, choravam toda vez que olhavam para sua terra natal. Seu amor e desejo de retorno eram tão grandes que os consumiam. Assim é o coração de todo santo que já sentiu os ventos da glória, ouviu a voz do Pai e caminha em comunhão com Ele. Eles anseiam por casa! E, por alguns minutos, podem estar lá através da oração. C. Ao orarmos com fé, podemos descansar na certeza de que nosso Pai é Deus, que Ele está nos céus, que ocupa o trono da glória, que vê e conhece tudo sobre nós e que ouvirá e responderá do Seu alto trono. Graças a Deus que Ele está lá e não aqui! Na oração, deixamos os fardos do mundo e entramos no ar puro de Sua presença. Temos o privilégio de sair de nossa realidade e entrar na dEle por um tempo. (Exemplo: Jó fez isso – Jó 1:20-21.) Que honra e bênção! IV. ELAS FALAM SOBRE UMA RESPONSABILIDADE A. Observe que Deus é chamado de “Pai nosso” – não "meu Pai" ou "teu Pai", mas "nosso Pai". Isso nos lembra que, ao orar, temos a responsabilidade de orar como parte de uma família. B. Temos o dever de orar uns pelos outros. Devemos levar as cargas uns dos outros ao trono da graça (Gl 6:2; Fp 2:4). Uma das maneiras mais puras de cumprir o Segundo Grande Mandamento é levar nosso irmão e suas necessidades em oração. C. Como parte da família, não tenho direito de orar por coisas egoístas. Minhas orações devem refletir o que é melhor para toda a família de Deus, não apenas para mim. Por exemplo: se há uma situação na igreja que precisa de oração, não devo pedir que Deus a resolva do meu jeito, mas do jeito dEle – mesmo que não seja o que eu quero! Ele não é só "meu Pai", é "nosso Pai"! D. Posso descansar na oração quando cumpro minha responsabilidade de orar por meus irmãos e pelo que é melhor para a família de Deus. Entre os romanos, era lei que ninguém se aproximasse da tenda do imperador à noite, sob pena de morte. Certa noite, um soldado foi encontrado perto da tenda real, segurando uma petição. Quando questionado, o imperador disse: "Se a petição for por si mesmo, que morra; mas se for por outro, poupe sua vida." Descobriram que ele intercedia por dois companheiros que haviam dormido no turno de vigia. O imperador, satisfeito, poupou sua vida e perdoou os outros.) Deus se agrada e abençoa quando agimos como família! Conclusão de Mateus 6:9-13 Você já aprendeu o segredo de descansar em sua vida de oração? Há áreas que precisam do agir de Deus hoje? Se sim, e se você deseja que Ele transforme sua vida de oração, este altar está aberto. Venha a Ele, clame e receba a ajuda que precisa. Há outros aqui que não podem chamar Deus de Pai. Você não é salvo e, se morrer, perecerá no inferno. Mas isso não precisa acontecer! Você pode vir a Ele e ser salvo se Ele está te chamando. Obedeça-O hoje! Esboço de Pregação Expositiva em Mateus 6:9-13 - “Pai nosso, que estás nos céus” Mais Esboços de Pregação Jesus é o nosso descanso - João 11:29 Não deixe de orar - 1 Samuel 12:23 A aflição de Ana - I Samuel 1:1

Mateus 6:9-13

A oração é sobre descanso – Mateus 6:9-13

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