Estudos e Mensagens

O FILHO PRÓDIGO – Lucas 15:20

O FILHO PRÓDIGO

“Levantou-se, pois, e foi para  seu Pai…”Lucas 15:20

1º MOMENTO

A primeira parte da parábola do filho pródigo contada pelo Senhor Jesus, narra o momento de revolta de um filho criado na comunhão com o pai, que não valorizou sua benção.

v. 12  “O mais moço deles disse  ao  pai:  Pai, dá-me  a  parte  dos bens que me toca. Repartiu-lhes, pois, os seus haveres.”

Herança é algo que se recebe quando o pai morre. Para ele o pai estava morto. Não queria mais viver perto do pai. Porém, o pai que também tinha outro filho repartiu com eles os bens, v.12 “E ele repartiu por eles os bens.”

Com a benção e a riqueza recebida, se afastou para uma terra longínqua, sentindo-se forte. Enquanto tinha a herança viveu bem. O mesmo acontece com os que não valorizam a herança espiritual e a gastam, não de uma só de vez, mas aos poucos, até que não tendo mais reposição, se acaba por completo.

2º MOMENTO

Descobre que há fome na terra, uma situação igual a dos dias de hoje.

De rico passou a pobre, de pobre a pedinte, até constatar que se encontrava em uma triste situação: estava no meio de um povo igualmente pobre, mas que ele próprio escolhera. Ninguém lhe dava nada, porque nada tinham, nem para si próprios.

A herança que lhe sustentou por um certo tempo estava esgotada e, para ele, o Pai tornou-se distante.

3º MOMENTO

Foi apascentar porcos.

v. 15 – “Então foi encontrar-se a um  dos  cidadãos  daquele  país, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos.”

É o que sucede ao que despreza as riquezas da mesa do pai. O dono dos porcos lhe negava até o alimento que a eles era destinado.

v. 16 – “E desejava  encher  o estômago  com  as  alfarrobas  que  os porcos comiam; e ninguém lhe dava nada.”

4º MOMENTO

Refletiu sobre sua situação e concluiu

v. 17 – “Caindo, porém, em si, disse: Quantos  empregados de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!”

Convenceu-se do erro. Como continuar sofrendo, caminhando para a morte, sem tomar uma atitude decisiva, sabendo das riquezas da benção da casa do pai?

O jovem tem seus momentos de indagação, de insegurança, de questionamentos, mas, quando atende ao toque do Espírito Santo, se deixa dirigir por Ele e não mais pelo mundo, a benção vem.

O que farei?

v.18a    “Levantar-me-ei e irei ter com o meu pai…”

– O que falarei com ele?

v.18b    “…Pai pequei contra o céu e perante ti.”

Reconheceu que o seu pecado na terra se refletia no céu; era a eternidade que estava nele que havia sido agredida e que, portanto, necessitava ser restaurada em sua vida.

A arrogância, a auto suficiência que geraram a falsa sensação de força acabaram. Percebeu que na verdade foi fraco. Agora, a humildade venceu.

– Como me comportarei diante do Pai?

v.19      “Já não sou digno de ser chamado teu filho, faze-me como um dos teus jornaleiros”.

5º MOMENTO

v.20      “Levantou-se, pois, e foi para  seu pai.  Estando  ele  ainda longe,   seu   pai  o  viu,  encheu-se   de  compaixão  e,  correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.”

Tomou uma atitude que iria torna-lo verdadeiro vitorioso.

A decisão acertada restaurou a vida daquele jovem, segundo o propósito do Senhor Jesus.

Quando a decisão de busca à casa do Pai Celeste é feita, as cadeias que o prendem, sejam de que ordem forem, se rompem e todas as dúvidas, incertezas desaparecem.

v.20 – “Levantando-se foi…”

Não havia mais necessidade de grandes confissões, tudo estava confessado através da atitude de arrependimento profundo.

Interessava agora a integração total com o Pai.

Não adianta só reconhecer seus erros, se não tomar a atitude do forte e corajoso: “Levantar-me-ei e irei ter com meu pai”.

RESULTADO

O Pai o esperava.

Abraçou-o e beijou-o à reconciliação;

Trocou a veste do mundo pela melhor veste à a cobertura do sangue de Jesus;

Anel no dedo à identificação do Pai com o filho, a nova aliança;

Sandália nos pés à andar segundo o evangelho da paz;

Bezerro cevado à alimento reservado para a alegria da festa.

Festa, alegria à louvor.

v.24 – “Porque este meu filho  estava  morto,  e  reviveu;  tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a regozijar-se.”

O pecador torna-se forte quando reconhece sua fraqueza, levanta-se e segue em direção ao Pai celeste.


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