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AQUI MORRO DE FOME – Lucas 15:11-23


ã100 Esboços de Pregaç~o em Salmos

AQUI MORRO DE FOME

Lucas 15:11-23“Aqui morro de fome; ninguém me dá nada.”

COMENTÁRIO – Aqui falaremos daquilo que pode se chamar a “Trilogia da Salvação”. A operação da Trindade na lógica da Salvação do homem.

1.       A figura do Filho (Pastor que tinha 100 ovelhas e ao perder 1, deixa as 99 seguras e vai em busca da perdida). Jesus como Bom Pastor saindo da Eternidade para buscar o homem.

2.       A figura do Espírito Santo (parábola da dracma perdida) é a presença do óleo e do fogo na candeia. Ele é o que limpa a casa (coração) do homem, alegrando-o.

3.       A figura do Pai, que é o que corre e abraça o homem estabelecendo assim, a comunhão e a intimidade do homem com o Corpo (Igreja) e a Cabeça (Cristo). Aquele que se alegra por um perdido que se salva e faz uma festa.

O DESPREZO DA BÊNÇÃO DA CASA DO PAI:

Vemos aqui, uma parábola que fala da situação de um pai que tinha dois filhos. Um deles requer a parte de sua herança e vai embora para uma terra distante vivendo lá dissolutamente. O pai do texto, fala de Deus Pai, que tem em Sua Casa (Igreja) dois filhos (comunhão entre os seus).

Quando a Palavra se refere ao filho que toma sua parte na herança e vai embora, fala de alguns que conhecem o Senhor, recebem todos os benefícios de quem “habita no esconderijo do altíssimo”,  simplesmente dão como morto o seu Pai Eterno (porque não existe herança sem que haja morte do testador). Vão embora sendo ingratos para com Deus, vivendo longe D’Ele.

QUEM SAI DA PRESENÇA DE DEUS PADECE NECESSIDADES:

Havendo ele gastado tudo, houve grande fome naquela terra e começou a padecer necessidades. O homem que sai da Casa do Pai (presença de Deus), gasta tudo que Deus fez em sua vida e padece necessidades. Vai a uma terra distante (quebra a comunhão com os irmãos e com Deus); gasta tudo o que tem (a bênção na Casa do Pai é abundante, eterna, mas, quando no mundo, o que Deus havia feito acaba), findam a paz, a alegria de viver, as bênçãos, até mesmo materiais, tudo acaba, pois no mundo não há  constância de nada e ele se vê em necessidades, não havendo mais quem cuide dele (está distante do Pai, está no mundo).

O DESESPERO; A AJUDA QUE O MUNDO DÁ SEMPRE LEVA À MORTE:

Ele chegou a um dos cidadãos daquela terra o qual o mandou apascentar porcos. Desejava ele comer das alfarrobas (bolotas) que os porcos comiam e ninguém lhe dava nada.

O homem sem Deus é habitante da terra que está longe d’Ele, apegado ao mundo, às coisas do mundo, que são passageiras; hoje alguém é destaque mundial, amanhã está no vício, no desprezo, ninguém lhe dá nada.

Este é o destino de quem procura solução para sua vida no mundo, não há a proteção do Pai Celestial. O desespero pela não resolução de sua “fome”, começa a fazer com que ele deseje se alimentar de qualquer coisa, daquilo que é o resultado de sua própria vergonha e pecado (para o judeu é proibido comer carne de porco, e apascentá-los é humilhante). Os oferecimentos do mundo são até generosos à vista (era um emprego), mas leva sempre o homem a morte (“…o salário do pecado é a morte…”). Ninguém lhe dava nada.

A GRANDE CONSTATAÇÃO: AQUI MORRO DE FOME; NINGUÉM ME DÁ NADA:

E caiu ele em si e disse: “Quantos jornaleiros de meu pai tem pão em abundância, e eu aqui morro de fome.”

Após provar que no mundo ninguém lhe dá nada, o homem sem Deus tem sua maior constatação: Aqui eu morro de fome; ninguém me dá nada. No mundo a condenação à morte é certa, na Casa do Pai os servos (jornaleiros) têm pão abundante, na Casa do Pai há Vida. O Pão da Casa do Pai é abundante (Jesus).

A DECISÃO:

Então ele decide “levantar-se e ir” ao pai e dizer-lhe: “Pai, pequei contra o céu e perante ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; faz-me como um dos teus jornaleiros (servos).” Quando o homem entende que só Deus pode livrá-lo de sua situação de fome e morte, ele se levanta e vai ao encontro do Pai Eterno. É o levantar-se e o ir (decisão). Sair do incômodo do mundo e ir ao Senhor.

Ele medita no que ia dizer quando chegasse na casa de seu pai. “Pequei contra o céu…”, é porque entende que pecou contra a glória do Senhor, (“…o céu é o Meu Trono…”), pecou contra o Pai. “Pequei perante Ti…”, entende que pecou perante  um corpo onde Deus está presente (Igreja). Contra o céu (Pai) e perante Ti (Igreja).

O ENCONTRO, A LIGAÇÃO QUE DEUS FAZ ENTRE CORPO (IGREJA) E CABEÇA (JESUS):

O filho levantou-se e foi ao seu pai, e quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e movendo-se de íntima compaixão, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.

Depois da decisão (levantar e ir), o homem vai a caminho do Pai Eterno. Ele se põe “no Caminho” (Jesus); só Jesus pode levar o homem  a Deus (“…Eu sou o Caminho…”). Quando ainda estava longe (Atos 2:39), viu-o seu pai (Deus vê todas as coisas, sonda o profundo das almas e corações), viu-o longe (Deus tem operado dentro do problema do homem, na distância que estiver, basta estar andando em Jesus – o Caminho), moveu-se de íntima compaixão e correu (Deus aqui prova seu grande amor pelo homem e mostra a pressa em buscá-lo e o trazer para Seu aprisco – “…o Espírito e a esposa dizem: Vem!…), lançou-se-lhe ao pescoço (o encontro de Deus com o homem é em Jesus (Caminho) que é a Cabeça de um corpo (Igreja) e Deus o abraça no pescoço (dá ligação com a comunhão de Cristo e Sua Igreja), e o beija (o faz participar de Sua intimidade).

A CONFISSÃO E A HUMILHAÇÃO PERANTE O PAI:

O filho encontra-se com seu pai, confessa seu pecado e diz o que havia meditado mostrando-se indigno de ser chamado filho.

O homem depois do encontro com Deus em Jesus através da obra salvadora que o Espírito Santo tem realizado, confessa seu pecado (“…porque com o coração se crê para a justiça e com a boca se faz confissão para a Salvação”).

Primeiro ele meditou, agora ele confessa perante o Senhor se “humilhando”, mostrando que não é digno de ser filho, querendo ser servo (deixou de ser “senhor” de sua vida).

QUANDO O HOMEM DESEJA SERVIR, IMEDIATAMENTE É ACEITO COMO FILHO:

Então o pai vendo a humildade de seu filho, mandou aos seus servos que trouxessem depressa o melhor vestido e o vestissem, e que pusessem um anel na mão, as alparcas nos pés.

Depois que o homem se humilha perante o Senhor querendo “servir”, então Deus o trata como filho (“…deu-lhes o poder de serem feitos filhos…”), assim, integrado ao Corpo (Igreja) de Jesus, começa a ministração dos anjos (servos), operando em favor daquele que foi salvo. É imediatamente trocado seu vestido (é dado a ele uma nova forma de vida, nova aparência, novo viver); é colocado um anel na mão (fica caracterizado o compromisso do homem com Deus e Sua eternidade. É Igreja, noiva de Cristo); alparcas para os pés (preparo para a Caminhada que o levará ao Lar Eterno, a própria Palavra e o Evangelho Vivo de Jesus).

A INTEGRAÇÃO COM A IGREJA NA VALORIZAÇÃO DO SACRIFÍCIO DE JESUS:

O pai manda matar o bezerro cevado e faz uma festa para seu filho.

Deus se alegra na conversão de uma alma e faz uma festa (“…haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende…”). Ele o faz participar de sua ceia (o bezerro cevado – valorização do sacrifício de Jesus) com a Igreja, sendo esta edificada pela operação da Trindade.

A GRANDE E MAIOR CONSTATAÇÃO DEVE SER ENFOCADA:

A maior constatação do homem que não tem Deus como Pai é esta: “Aqui morro de fome; ninguém me dá nada”. No mundo a certeza de morte e de que ninguém pode ajudá-lo, mas na Casa de Deus só há Vida, Jesus em abundância (Pão Eterno).


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