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A sabedoria de Joquebede – Hebreus 1:15, 16, 22 e 2:1-3


A SABEDORIA DE JOQUEBEDE

Hebreus 1: 15, 16, 22 e 2: 1-3

INTRODUÇÃO

Quando olhamos para a situação do povo de Israel no Egito e para tudo que experimentou debaixo da mão de Faraó, o rei do Egito, percebemos que tudo aponta profeticamente para o que a Igreja também vive neste mundo.

Faraó editou dois decretos de morte para as crianças hebreias. O seu objetivo era impedir o crescimento do povo e o seu fortalecimento. No entanto, muitas mães hebreias foram vivas e salvaram seus filhos a tempo (Êx 1: 19). A sua atitude muito tem a nos ensinar, principalmente a atitude de Joquebede, a mãe de Moisés.

Vemos que o mesmo está acontecendo hoje em dia. O adversário tem procurado de todas as formas destruir as vidas das nossas crianças, o mais cedo possível, por isso, precisamos ser vivos, isto é, estar atentos e vigilantes com tudo que rodeia nossos filhos, a fim de que os decretos de morte espiritual do adversário não os atinja.

DESENVOLVIMENTO

1º Decreto

“E o rei do Egito falou às parteiras das hebréias (das quais o nome de uma era Sifrá, e o nome da outra Puá). E disse: Quando ajudardes no parto as hebréias, e as virdes sobre os assentos, se for filho, matai-o; mas se for filha, então viva.” – Êxodo 1: 15, 16

O objetivo de Faraó era impedir que o povo de Israel se multiplicasse. Com a morte dos meninos, as meninas ao crescerem não teriam homens hebreus com quem se casar, e inevitavelmente se casariam com egípcios, diluindo a raça dos hebreus em pouco tempo, geração após geração.

O inimigo tem procurado destruir as vidas dos nossos filhos antes de crescerem, estando eles ainda em casa. Como isso pode ser feito? Através dos programas de televisão, ao serem entregues a pessoas incrédulas (babás) para serem cuidados por elas, no convívio com parentes que não conhecem ao Senhor, etc.

O Senhor um dia revelou: “Minhas servas me pedem filhos, e depois que Eu os dou, elas os entregam às feiticeiras para que cuidem deles”. Muitas mães hoje em dia saem para trabalhar e deixam seus filhos entregues à “babá eletrônica” que é a televisão, não se preocupando com aquilo que eles estão assistindo. Outras deixam seus filhos entregues a babás desconhecidas, que não servem ao Senhor, e mais tarde percebem que seus filhos estão mortos espiritualmente. As mães vivas são aquelas que cuidam de tudo isso, evitando que seus filhos assistam programas destrutivos e que estão sempre falando da Palavra para eles.

2º Decreto

“Então ordenou Faraó a todo o seu povo, dizendo: A todo os filhos que nascerem lançareis no rio (Nilo), mas a todas as filhas guardareis com vida.” – Êxodo 1: 22.

Este decreto visava a destruição, por afogamento no rio Nilo, dos meninos que escapassem do 1º Decreto. Não importava a idade, todos precisavam ser eliminados para que o objetivo do decreto anterior fosse alcançado.

O mundo de hoje é o rio Nilo de ontem. Nós criamos os nossos filhos com todo o zelo, ensinando a Palavra cada dia e dando exemplo de fé com a nossa própria vida, só que um dia vamos ter que enviá-los às escolas e a outros locais onde eles precisam ir. E é nesta hora que o 2º Decreto do inimigo encontra um ambiente propício, o mundo, para se cumprir. Nós não podemos prender nossos filhos em casa ou perto de nós a vida toda. Então o que devemos fazer para que eles não se afoguem neste mundo? É aqui que nós devemos prestar atenção na atitude de Joquebede, quando não pôde mais esconder seu filho Moisés, mas teve que lançá-lo no rio Nilo.

CONCLUSÃO

“E foi-se um varão da casa de Levi, e casou com uma filha de Levi. E a mulher concebeu, e teve um filho, e, vendo que era formoso, escondeu-o três meses. Não podendo, porém, mais escondê-lo, tomou uma arca de juncos, e a betumou com betume e pez; e, pondo nela o menino, a pôs nos juncos à borda do rio.” – Êxodo 2: 1-3

Joquebede agiu com sabedoria e cuidou do seu filho Moisés, com toda diligência. Inicialmente ela o escondeu dos olhos dos inimigos, e assim o preservou nos primeiros momentos da sua vida. Depois, quando não podia mais fazê-lo, tomou uma arca de juncos, e a betumou com betume e pez; e, pondo nela o menino, a pôs nos juncos à borda do rio.

Moisés foi preservado nos momentos mais difíceis, e isso aconteceu porque sua mãe foi zelosa em cuidar da vida de seu filho. Ela não foi negligente em relação à criança que o Senhor a entregou para cuidar, e a sua ação teve dois momentos importantes.

Primeiro, ela o escondeu para que o decreto de morte de Faraó não o atingisse. Esconder é livrar do mal, é não expor aos perigos que estão ao redor. As servas que são vivas devem esconder seus filhos de tudo aquilo que oferece perigo para suas vidas espirituais.

Depois, quando não podia mais protegê-lo pessoalmente, tomou uma arca de juncos e a betumou com betume e pez, por dentro e por fora, para que não afundasse no rio Nilo. Enquanto a criança é pequena, estamos com ela diante dos nossos olhos, e o cuidado é mais fácil. Mas a hora de mandar a criança para a escola e para outras atividades longe de casa, onde ela vai ter contato com colegas ímpios, com professores que não têm o temor do Senhor, termina chegando, e é nesse momento que as mães cuidadosas betumam as arcas que conduzem seus filhos, por dentro e por fora, com jejuns e intercessões.

Isso é necessário o tempo todo, para que seus filhos não se afoguem e venham a perecer para sempre nas águas turvas e sujas deste mundo.


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