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Êxodo 12:13-14 – A páscoa


Tema: A Páscoa

1ª Aula: A Páscoa

“E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito. E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor: nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.” Êx 12:13-14

O objetivo desta aula é mostrar o verdadeiro significado da páscoa para os servos de Deus.

Introdução

A primeira aula deste mês é sobre a páscoa. Esta é uma festa muito especial para o povo de Israel. Ela deveria ser celebrada todos os anos. Páscoa significa passagem. É a comemoração pelo livramento de morte e pela saída da escravidão do Egito rumo à terra prometida.

A Bíblia nos ensina como Deus instituiu a páscoa. A primeira foi celebrada quando o povo de Israel estava para sair do Egito. Vamos ver!

Desenvolvimento

O povo de Israel viveu no Egito cerca de quatrocentos e trinta anos. Quando foram para o Egito, eram apenas setenta pessoas. Os anos se passaram e o povo ficou muito numeroso e mais forte do que os egípcios. Por isso, faraó, rei do Egito, teve muito medo. (Êx 1:1-10)

O que faraó fez? Ele escravizou o povo de Israel. Os hebreus eram maltratados, apanhavam de chicote, trabalhavam, construíram cidades (Pitom e Ramessés) e não recebiam nada. Então, diante de tanto sofrimento e dor, eles clamaram a Deus. E Deus, que é misericordioso e tem todo o poder nos céus e na terra, ouviu o clamor do povo. Aleluia!

Sabem o que aconteceu? O Senhor chamou um servo, Moisés, e disse que o usaria para tirar o Seu povo daquela vida tão triste. Falou também que os levaria para uma terra muito boa, a terra de Canaã. Mas, não foi nada fácil a saída do povo de Israel do Egito.

O Senhor deu uma ordem a faraó: “… Deixa ir o meu povo, para que me sirva no deserto…” Êx7:16b.

Mas, faraó não deu ouvidos. Então, Deus fez grandes sinais e todos viram o Seu poder. Ele enviou dez pragas, juízos sobre o Egito. A última e mais terrível praga foi a morte dos primogênitos. Primogênito é o primeiro filho, o mais velho da família. E antes que esta praga viesse, Deus falou com Moisés que o povo iria celebrar uma festa.

Que festa é esta? A páscoa.

Mas, como assim? Celebrar uma festa em meio a tanto sofrimento, sendo escravos? Vejam! Eles já iriam comemorar a vitória que estava por vir. A promessa se cumpriria brevemente.

Para esta festa o povo deveria seguir as orientações dadas por Deus. Seria assim: no décimo dia daquele mês, cada família deveria escolher um cordeiro de um ano, sem mancha e sem defeito. O cordeiro ficaria com eles e, no décimo quarto dia, à tarde, seria sacrificado.  O seu sangue seria passado nos umbrais e verga das portas das casas.

À meia-noite, o Senhor passaria pelo Egito e, onde houvesse a marca do sangue nas portas, não haveria morte dos primogênitos. Todos obedeceram à orientação. Somente através do sangue do cordeiro eles teriam livramento de morte. O sangue era o sinal e a garantia de vida.

Para Adolescentes: A Bíblia não fala que alguém do povo de Israel questionou as orientações do Senhor. Hoje, vemos servos reclamando do que Deus tem revelado: “Ah, já fui à aula de adolescentes semana passada, não preciso ir nesta”, “fica cansativo ir de manhã e à noite no domingo, isso não precisa, é exagero”. A vitória para Israel veio pela obediência a tudo o que o Senhor mostrou. Para nós não é diferente.

A festa da páscoa foi uma ordem de Deus e Ele disse qual seria o local, o horário, a comida, como estariam vestidos e até como deveriam comer. Vamos ver?

A festa seria em cada casa, à noite. Se a família fosse pequena, deveriam convidar os vizinhos para comerem juntos e todo o cordeiro assado no fogo, com pães asmos e ervas amargosas. Todos estariam com os lombos cingidos (a roupa bem ajustada ao corpo), sapatos nos pés, com cajado na mão e comeriam apressadamente.

Assim, estariam prontos para a saída do Egito, que seria a qualquer momento. E eles fizeram tudo conforme Deus orientou.

Naquela noite, tudo aconteceu como Deus falou. À meia-noite, o Senhor feriu todos os primogênitos dos egípcios, pois eles não tinham em suas casas o sinal do sangue do cordeiro e houve grande choro e tristeza. Mas na casa do povo de Israel, havia festa e alegria. Estavam protegidos por causa da marca do sangue do cordeiro nos umbrais e na verga das portas.

Então, Faraó mandou chamar a Moisés e Arão de noite e disse para todo o povo sair do Egito e servir ao Senhor. E o povo de Israel foi livre da escravidão e seguiu para a terra que Deus lhes havia prometido. Glória a Deus!

Para Israel ter livramento da morte e ser livre da escravidão, um cordeiro teve que ser sacrificado. E para nós sermos livres da morte eterna e do pecado que escraviza, Jesus, o Cordeiro de Deus, teve que morrer na cruz do calvário. Ele foi crucificado à tarde e o Seu sangue derramado. Se crermos no sacrifício do Senhor Jesus,  no poder que há no Seu sangue e clamarmos, temos a garantia de vida eterna.

Sabem o que escraviza as pessoas hoje? É o ódio, a mentira, a vaidade, o modismo, a falsidade, a arrogância, os vícios. Mas Jesus derramou Seu sangue, para libertar e transformar as nossas vidas. Para tirar o pecado que nos afasta da Sua presença. O Senhor nos quer perto D’Ele.

E quando Jesus está em nossos corações, há uma festa todos os dias. Se você não tem sentido alegria em servir ao Senhor, se isto não tem sido uma festa para você, é preciso clamar pelo sangue de Jesus.

Conclusão

No mês de abril, o mundo comemora a páscoa totalmente diferente do que o Senhor ensina na Sua Palavra. Trocam o Cordeiro pelo coelho e o Sangue pelo chocolate. Mas nós entendemos que a festa da páscoa é a comemoração da vitória sobre a morte, é o nosso preparo para a saída deste mundo, rumo à terra prometida, a eternidade.



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