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Os estatutos do Senhor – Salmos 119:71-73


Os estatutos do Senhor – Pregação

Esboço de Pregação em Salmos 119:71-73 – “Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus estatutos. Melhor é para mim a lei da tua boca do que milhares de ouro ou prata. As tuas mãos me fizeram e me formaram; dá-me inteligência para entender os teus mandamentos.”

Introdução de Salmos 119:71-73

O Salmo 119 é um hino de amor à Palavra de Deus, uma ode à lei do Senhor. Nesse salmo, o salmista expressa com fervor a sua profunda apreciação pelos mandamentos, estatutos, preceitos e juízos divinos. Em particular, os versículos 71-73 revelam uma verdade profunda sobre o valor da aflição e o aprendizado que dela advém: “Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus estatutos. Melhor é para mim a lei da tua boca do que milhares de ouro ou prata. As tuas mãos me fizeram e me formaram; dá-me inteligência para entender os teus mandamentos.” 1  

Nestes versículos, o salmista reconhece que as dificuldades e provações que enfrentou serviram para aproximá-lo de Deus e fortalecer sua fé. A aflição, embora dolorosa, o levou a buscar com mais afinco a direção divina e a mergulhar na sabedoria dos estatutos do Senhor. Ele compreendeu que a lei de Deus, a Sua Palavra, é infinitamente mais valiosa do que qualquer riqueza terrena.

O salmista declara que a lei de Deus é “melhor do que milhares de ouro ou prata”. Essa afirmação demonstra a supremacia da Palavra de Deus em relação a qualquer bem material. O ouro e a prata podem ser perdidos, roubados ou desvalorizados, mas a Palavra de Deus permanece para sempre. Ela é a fonte da verdadeira riqueza, a riqueza espiritual que nos conduz à vida eterna.

Por fim, o salmista reconhece a soberania de Deus em sua vida, declarando: “As tuas mãos me fizeram e me formaram”. Ele se coloca em posição de humildade e dependência diante do Criador, suplicando por inteligência para compreender os Seus mandamentos. Essa atitude de humildade e busca sincera pela sabedoria divina é essencial para que possamos viver de acordo com a vontade de Deus e experimentar a plenitude da vida que Ele nos oferece.

Desenvolvimento

A aflição como instrumento de aprendizado:

O salmista afirma que “foi-me bom ter sido afligido”. Essa declaração pode parecer paradoxal, mas revela uma profunda verdade espiritual. A aflição, em suas diversas formas, pode nos levar a um maior conhecimento de Deus e de Seus estatutos. Em momentos de dificuldade, somos impulsionados a buscar a Deus com mais intensidade, a clamar por Sua ajuda e a nos apegar à Sua Palavra.

A Bíblia nos mostra inúmeros exemplos de pessoas que foram moldadas e aperfeiçoadas através da aflição. José, vendido como escravo pelos próprios irmãos, passou por momentos de grande sofrimento, mas permaneceu fiel a Deus e foi exaltado por Ele. Jó, homem íntegro e temente a Deus, perdeu tudo o que tinha, mas em meio à dor e ao sofrimento, aprendeu lições preciosas sobre a soberania e o amor de Deus.

Hebreus 12:11 nos diz: “No momento, nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; depois, porém, produz fruto pacífico de justiça nos que têm sido por ela exercitados.” A aflição, embora dolorosa, produz em nós frutos de justiça e nos aproxima de Deus. Através dela, aprendemos a depender de Deus, a confiar em Suas promessas e a valorizar as coisas eternas.

O valor incomparável da palavra de Deus:

O salmista declara que a lei de Deus é “melhor do que milhares de ouro ou prata”. Essa afirmação demonstra o valor inestimável da Palavra de Deus. O ouro e a prata são bens materiais que podem nos trazer conforto e segurança temporária, mas a Palavra de Deus nos oferece tesouros eternos.

Em Mateus 6:19-21, Jesus nos exorta a não acumular tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde os ladrões arrombam e furtam, mas a acumular tesouros no céu, onde nem a traça, nem a ferrugem corroem e onde os ladrões não arrombam, nem furtam. A Palavra de Deus é um tesouro celestial que jamais perderá seu valor.

A Palavra de Deus é lâmpada para os nossos pés e luz para o nosso caminho (Salmo 119:105). Ela nos guia, nos instrui, nos corrige e nos ensina o caminho da salvação. Em Provérbios 3:13-18, lemos que a sabedoria e o entendimento são mais preciosos do que a prata e o ouro, e que a felicidade está em encontrá-los.

Humildade e busca pela sabedoria divina:

O salmista reconhece que precisa da ajuda de Deus para compreender os Seus mandamentos. Ele clama: “dá-me inteligência para entender os teus mandamentos”. Essa atitude de humildade e dependência de Deus é fundamental para que possamos crescer em conhecimento e sabedoria.

Tiago 1:5 nos encoraja a pedir a Deus sabedoria com fé, sem duvidar. Deus é generoso e está pronto a nos conceder sabedoria quando a buscamos com sinceridade. Provérbios 2:6 nos assegura que “o Senhor dá a sabedoria; da sua boca procedem o conhecimento e o entendimento”.

A busca pela sabedoria divina deve ser constante em nossas vidas. Devemos dedicar tempo à leitura e meditação na Palavra de Deus, orar pedindo discernimento e buscar a orientação do Espírito Santo. A sabedoria divina nos capacita a viver de acordo com a vontade de Deus e a tomar decisões sábias em todas as áreas da nossa vida.

Conclusão

Que possamos, assim como o salmista, aprender a valorizar os estatutos do Senhor e reconhecer o valor da aflição em nossas vidas. Que a Palavra de Deus seja o nosso guia, a nossa luz e o nosso tesouro mais precioso. E que, em humildade, busquemos a Deus e a Sua sabedoria para que possamos viver de acordo com a Sua vontade e experimentar a plenitude da vida que Ele nos oferece.

Esboço de Pregação em Salmos 119:71-73 – “Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus estatutos. Melhor é para mim a lei da tua boca do que milhares de ouro ou prata. As tuas mãos me fizeram e me formaram; dá-me inteligência para entender os teus mandamentos.”


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