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A tamargueira do deserto – Jeremias 48:6


A tamargueira do deserto – Pregação

Esboço de Pregação em Jeremias 48:6 – “Fugi, salvai a vossa vida e sereis com a tamargueira no deserto”.

Desenvolvimento de Jeremias 48:6

Quando o profeta Jeremias (*) escreveu este texto estava falando a um povo com uma grande dificuldade espiritual. Não sabiam para onde ir; aguardavam o ataque que viria sobre eles. O profeta disse: fugi, salvai a vossa vida

(*) Obs. Os capítulos 46 a 52 são profecias de Jeremias contra diversas nações estrangeiras; o capítulo 48 é dirigido a Moabe. Jerusalém já havia sido tomada e o povo levado ao exílio, por causa da desobediência e não atendimento às profecias.

A tamargueira é um tipo de palmeira que vive no deserto

Existem muitos tipos de palmeiras, mas esta é típica das regiões desérticas. Muitas árvores morreriam se plantadas no deserto, mas a tamargueira não, ela tem condições para sobreviver e ser diferente.

A tamargueira produz um tipo de tâmara. Recebe a luz solar e a transforma em massa. Quanto mais sol ela recebe, mais abre os seus pendões. Ela abre os pendões e cresce ereta (para o alto). Outra árvore qualquer morre no deserto, mas a tamargueira não, ela vive e produz suas tâmaras.

As tâmaras são um benefício para os viandantes, os que vêm de longe à procura de sombra e alimento. A tamargueira produz seus frutos que ao caírem na terra quente do deserto são cozidos e tornam-se adocicados.

O que senta sob a tamargueira alimenta-se de um fruto doce, cheio de elementos nutritivos e tem o descanso.

Diz a palavra: fugi, salvai a vossa vida

Na hora atual a fuga é uma necessidade: o crente, o homem que aceita Jesus como o seu Salvador, é como a tamargueira no deserto.

O mundo não sabe do que estamos vivendo. Ao olharem para nós pensam que apenas sobrevivemos buscando água; desconhecem que estamos vivendo sob o sol da justiça: quanto mais sol incide sobre nós, mais revelações da parte de Deus para nossas vidas, mais crescemos, mas nos fortalecemos, mais os nossos pendões são abertos – uma abertura para a eternidade, mas crescemos eretos (direcionados para o alto).

Ninguém vê a água que nutre a tamargueira, ela a busca na profundidade. O crente fiel vive da água da vida que ninguém conhece, água invisível aos olhos do mundo.

Não somos excepcionais, e nem estamos livres da situação difícil que nos cerca, também somos atingidos pela tribulação que se abate sobre o mundo, mas a diferença é que temos uma palavra de certeza, de segurança. Conhecemos as profecias, sabemos que estas coisas que estão acontecendo nos fazem bem, amadurecem nossas vidas e, assim, podemos trazer segurança aos corações que estão aflitos.

CONCLUSÃO

Fugi, salvai a vossa vida….

O crente é a figura da tamargueira, ele vive no deserto da vida, se alimenta da água que ninguém vê, vive do sol intenso que mata as outras plantas; dá sombra, abrigo, alimento cozido e doce para aqueles que vêm de longe da longa jornada da vida.


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