O tempo de guerra - I Samuel 11:1 - Esboço de Pregação

Contribuição: I Samuel 11:1 – “O tempo de guerra.”

O texto fala que havia um “tempo em que os reis saem à guerra”.

Podemos concluir que havia certa ordem até mesmo para a guerra.

Desenvolvimento

Provavelmente, os homens cuidavam da semeadura e dos campos, reparavam suas casas, revisavam os rebanhos e tudo o mais que fosse necessário deixar organizado e provisionado, para que quando chegasse o tempo de ir à guerra, pudessem ocupar-se somente desse assunto e, assim, estar tranquilos quanto aos cuidados pessoais.

Um dos bons reis que governou sobre Judá foi Ezequias.
Esse rei tomou conhecimento que o rei da Assíria, Senaqueribe vinha contra Jerusalém, então tomou sábias medidas para enfrentar aquele poderoso exército.

Ele mandou fechar as fontes de águas que havia fora da cidade e o ribeiro que se estendia pelo meio da terra, para que os inimigos não encontrassem água quando chegassem ali.
Reparou todo o muro quebrado até às torres de vigia e levantou outro muro por fora.
Fortificou a cidade.
Fez armas e escudos em abundância.
Animou o povo para que confiassem no Senhor.

Existe um período na nossa vida quando parece que tudo resolveu acontecer ao mesmo tempo: Estraga a bomba de água, queima o chuveiro, alguém ficou doente, veio o desemprego ou uma luta profissional, deu problema no carro…

Essa é uma situação comum. É o nosso tempo de sair à guerra.

O preparo para a guerra

Por isso, é prudente que o servo se prepare nos tempos de paz.

Buscar ao Senhor – pão da vida – para abastecer os celeiros da sua alma e ter em bom depósito aquilo que o sustentará nas horas de lutas.

Fechar as fontes exteriores e o ribeiro de águas – para evitar que o adversário encontre um ambiente propício perto do servo e permaneça muito tempo por perto.

Verificar se existem brechas na vida espiritual, alguma pendência, algo que precisa ser reparado – reparar tudo e vigiar para não surgirem outras.

Levantar outro muro por fora – é buscar porção dobrada do Espírito Santo – como lemos em Isaías 26:1: “Temos uma cidade forte, a que Deus pôs a salvação por muros e ante-muros”. A vida espiritual firme, segura,

Fortificar a cidade – além do preparo exterior para não deixar o adversário entrar, era preciso fortificar a cidade para ela permanecer inabalável, não ter falta de coisa alguma e suportar as investidas. É ver como estão os fundamentos da obra na vida pessoal; a família; tudo bem ajustado e seguro. Em Naum 3:14 lemos: “Tira águas para o cerco, reforça as tuas fortalezas, entra no lodo, e pisa o barro, pega a forma para os tijolos.”;

Fez armas e escudos em abundância – os meios de graça usados com abundância. Armas para o ataque e os escudos para defesa. A palavra aplicada com sabedoria no momento oportuno (revelação).

Animou o povo a confiar no Senhor – É o “eia” – é a palavra de conforto – é deixar o Espírito Santo visitar o coração e trazer o renovo – é saber que o adversário está furioso para combater, mas sentar-se à mesa com O Senhor e desfrutar de Sua doce companhia (Salmo 23:5).

Conclusão

Assim, quando a luta chegar você estará preparado para enfrentá-la e se ocupará somente com ela, porque a vida espiritual tem reservas prudentes para os tempos de guerra.