Não é nosso intuito defender nosso ponto de vista, no sentido polêmico, e sim, acatar as orientações do Espírito Santo através de sua santa Palavra, discernindo espiritualmente as coisas espirituais, ou seja, atendo-nos ao Espírito da Palavra.
O dia de descanso tem sido uma pedra de tropeço para aqueles que não podem e nem querem ver na letra da Palavra de Deus. Entretanto, torna-se muito simples e claro para os que creem.
Atentemos, pois, às seguintes perguntas:
Não! (Leia Gênesis 2:2-3). O Criador descansou no sétimo dia, a partir de seu primeiro dia de serviço. A palavra hebraica “Shabat”, quer dizer descanso e nada tem a ver com os nomes de dias de semana do nosso, ou de qualquer outro calendário (que, obviamente, ainda não haviam sido criados). A palavra hebraica usada no texto, é “Yon-Shabat” que significa: dia de descanso.
Não! O Senhor não começou o obra de criação no domingo, concluindo-a no sábado. Repetimos que o atual calendário cuja sequência de nomes dá ao 7º dia o nome de sábado ainda não existia. Há a considerar aqui também, as inúmeras mudanças dos diversos calendários: adotados através dos séculos, que alteraram totalmente a contagem do tempo.
O sábado, como está exposto na Palavra, é uma ordenança restrita aos judeus – é estatuto perpétuo para o povo judeu (Êxodo 31:16-17).
Era física, material e o sabemos pela forma de sua observância: Êxodo 20:8-11. A ordem divina era não fazer nenhuma obra e se estendia até aos animais.
Não era. Os patriarcas, Abraão, Isaque, Jacó, José, Noé, Enoque e tantos outros que “andaram com Deus”, que eram “amigos de Deus”, não guardaram o Sábado porquanto viveram antes de Moisés que trouxe a lei para os judeus.
Não! Lá está escrito “o sábado do Senhor” que, no original, quer dizer: não o 7º, 8º, 1º ou qualquer outro dia, e sim, “o descanso do Senhor”. Marcos 2:27b.
Não! Santificar o sábado, para os que querem viver segundo a lei, desprezando a Graça, é muito mais que apenas não trabalhar. Inclui todos os holocaustos e sacrifícios da antiga lei: não acender fogo, não andar mais que um quilômetro, aproximadamente (o caminho de um sábado). Consequentemente, também, não pregar nesse dia, etc. E isto sabemos que não fazem. Os judeus censuravam acerbamente o Senhor Jesus por curar no sábado.
Verificar Lucas 6:1-5; Mateus 12:1-8; Marcos 2:23-28. Entre outras coisas, o Senhor Jesus queria aqui, mostrar o sentido espiritual da guarda do “yon-shabat”.
Porque não guardava o sábado como um judeu. (João 5:16-18)
Pelos sabatistas de sua época – sacerdotes, fariseus e saduceus, os legalistas, fiéis guardadores do sábado.
De modo nenhum. Antes Jesus cumpriu toda a lei; mas para os seus seguidores Ele aboliu o sábado – João 5:16-18. Cumpriu por nós, todas as exigências da lei mosaica, deixando-nos apenas a sua lei: o amor.
Analogia deste mandamento de Jesus, com o decálogo (Êxodo 20):
1º – Amarás o Senhor teu Deus:
2º – E a teu próximo como a ti mesmo:
Apedrejamento. A pessoa que fosse apanhada na prática de qualquer deles era apedrejada até morrer. Os atuais sabatistas não procedem assim com seus correligionários. Imitam os judeus em parte. A Palavra fala destes em Apocalipse 2:9 e 3:9.
Não é. O domingo, ou seja, o 1º dia da semana em nosso calendário, é um dia especial por causa dos eventos importantes do Cristianismo: a ressurreição do Senhor, o Pentecostes, a instituição da Santa Ceia, etc. Não é indicado como um “dia de guarda”, porém nele temos nosso descanso físico e o aproveitamos para o trabalho do Senhor, o que é uma forma maravilhosa de descanso mental e bençãos espirituais.
A resposta é: o crente santifica todos os dias da semana. Deste modo incluem-se sábados e domingos, indistintamente.
O sábado era um dos tipos de Cristo, uma sombra do Messias que havia de vir. O sábado desapareceria com a vinda de Jesus. Malaquias 4:2; Oséias 2:11; Colossenses 2:16-17. Mas os judeus não quiseram entender isto. Os sabatistas não o querem hoje
Jesus é o nosso descanso! Aleluia! Jeremias 6:16; Mateus 11:27-28; Hebreus 4:1-11. Toda a lei e seu ritualismo eram apenas sombra do maravilhoso descanso que haveria de vir.
17ª) E quanto a maldição que há para os que não cumprem toda a lei?
“Se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei”. Fomos libertos da maldição da lei, pois já não estamos debaixo da lei (Gálatas 3:10). Pela lei a carne não é também justificada.
As seguintes passagens devem ser examinadas, lembrando-nos, ao ler a Palavra “lei”, que o sábado está implícito: Gálatas 2:21; 3:2-5; 4:9,10,11,21 e 5:7
Assim o Senhor Jesus em sua maravilhosa Obra, através do seu precioso sangue, tem santificado, não dias, e sim, vidas que se tornam vasos em suas santas mãos, para o exercício de seus diversos ministérios
E enquanto Ele nos usa, gozamos a doce e maravilhosa experiência de ser Ele mesmo o nosso “shabat”, o nosso doce descanso. Aleluia! Glória a Jesus!