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AS CARRUAGENS DE DEUS ENOQUEMOISÉSELIASJEOVÁJESUSTransladadoCorpo corruptível sepultado pelo Senhor. O salário do pecado.Carro de fogo e cavalos – a força de IsraelCarro com Querubins, asas, rodas, olhos de fogoLevado ao céu por uma nuvem (shechinah) e dois anjos Desenvolvimento A Palavra registra a trasladação de Enoque, porém não especifica nem detalha a maneira como Deus o levou. Apenas diz em Gênesis 5: 24, que Deus o tomou para si, porque “ele andou com Deus’’. Não passou pela morte. A expressão “andou com Deus’’ se aplica apenas a Enoque e a Noé. Malaquias 2: 6, faz uma referência a respeito dos sacerdotes que “andaram com Deus’’, isto é, tinham um estreito relacionamento com Deus e entravam no Santo dos Santos. Enoque Enoque foi o 7o de Adão, através de Sete, e viveu numa época quando a idolatria chegou ao auge. Diz em Hebreus 11: 5: “pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte, e não foi achado, porque Deus o trasladara; visto como antes da sua trasladação alcançou testemunho de que agradava a Deus’’. Foi assim, Enoque tirado da vida temporal e transfigurado em vida eterna. A transladação de Enoque ocorreu a meio caminho entre Adão e o dilúvio, 987 anos após a criação de Adão. Noé ainda não era nascido. A sua trasladação, porque andou com Deus, foi um exemplo de arrependimento a todas as gerações. Foi levado ainda jovem antes de atingir a metade da idade comum. Deus tem os seus meios de transporte e sabemos pela Palavra que podem ser através de um carro, pela nuvem (Shechinah - que habitou no deserto enquanto os israelitas ali peregrinaram) e sabemos ainda que os seus anjos também se encarregam do transporte dos servos para o céu. Moisés Outro personagem bíblico a desaparecer também foi Moisés; sepultado pelo próprio Deus, no monte Nebo, com vistas a evitar que Israel idolatrasse o seu corpo ou sua sepultura. Morreu no deserto por causa do pecado (Deut 32: 49) sendo enterrado pela mão do Senhor, de forma que ninguém viu sua sepultura, não tanto para escondê-la dos homens mas para que o seu corpo não se corrompesse e fosse preservado e glorificado para a vida eterna. Moisés o legislador, partiu da vida terrena pela lei, que produziu a morte como salário do pecado (Rm 6 : 23, 7:13 ) “ porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor’’. Em l Cor 15:53, lemos: “E quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: tragada foi a morte na vitória. Onde está ó morte o teu aguilhão? Onde está ó inferno a tua vitória?”. Elias Elias não morreu porém foi recebido no céu sendo transformado. l Cor 15:51-52 - “Eis aqui vos digo um mistério: na verdade, nem todos dormiremos mas todo seremos transformados. Num momento, num abrir e fechar de olhos, antes da última trombeta, porque a trombeta soará e os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos transformados’’. O profeta Elias foi indicado para exortar sobre os tempos futuros, para pacificar a ira diante do julgamento, mudar o coração do pai ao filho, e para restaurar as tribos de Judá. Foi levado ao céu como o precursor de Cristo sem provar a morte, para profetizar a ascensão do nosso Senhor e anunciá-lo no Velho Testamento, pois como um servo, como servo da lei com seu zelo fogoso pregou tanto pela palavra como pelos atos, o fogo da ira da divina justiça às gerações revoltosas do seu próprio tempo. Elias foi levado pelo Senhor ao céu numa tempestade de fogo, o símbolo da justiça imparcial do Senhor, um carro de guerra em fogo era o símbolo da sua marcha triunfal aos céus. Enquanto Elias e Eliseu conversavam o carro de fogo passou no meio deles, tomou Elias e seguiu na tempestade (Basearah) com ele. Era uma charrete de fogo com cavalos também de fogo. Foi na tempestade que Elias foi levado. A tempestade foi acompanhada de um fenômeno de fogo que pareceu aos olhos de Eliseu como uma charrete de fogo com cavalos de fogo, na qual Elias foi para o céu. O carro de batalha. A charrete e os cavalos eram uma forma simbólica na qual a transição do mestre para o céu, apresentou-se ela mesma, aos olhos de Eliseu, que foi deixado para trás. A ascensão de Elias tem sido comparada à morte de Moisés, assim Deus buscou Elias para o céu de uma maneira gloriosa num corro de fogo com cavalos de fogo, de forma que os 50 homens que o procuraram não o acharam na terra. Este paralelo tem um fundamento real na aparição de Moisés e Elias com Cristo no Monte da Transfiguração, sendo que não se deve examinar a diferença na partida dessas duas testemunhas de Deus. Quando Eliseu viu seu mestre sendo assim levado milagrosamente, ele exclamou: “meu pai, meu pai, o carro (de guerra) de Israel e seus cavaleiros’’. E como ele não mais viu Elias, ele pegou sua túnica e rasgou-a em duas partes, do começo ao fim, como prova da grandeza de sua dor quando ele foi levado. Ele chamava Elias Avi ( meu pai, como seu pai espiritual, e que se deu como deu filho através da Palavra de Deus ) - carros de batalha e cavaleiros de Israel - no qual os reis de Israel basearam sua força e segurança de seus reinos, são uma simbólica representação da forte defesa que Elias teve em todo o seu ministério no Reino de Israel ( cf. cap. 13: 14 de II Reis ). Os carros de guerra eram conduzidos por dois cavalos, era um carro pequeno, sobre duas rodas e onde apenas uma pessoa podia ficar em pé. Não foi usado em Israel antes de Salomão. O carro de Absalão, por exemplo, era de um luxo insolente (II Sm 15:1). Os carros de Faraó impressionaram os israelitas quando atravessaram o mar Vermelho (Gen. 41:43, Ex. 14:68). Ao tempo de Saul os filisteus também tinham numerosos carros (I Sm 13:5) e (I Reis 9:19). Com Salomão, os carros faziam parte do armamento dos reinos de Israel e Judá. O carro de Acabe que vinha em toda velocidade do Carmelo a Jezreel (I Reis 18:45). Cantares evoca os carros dos reis e dos príncipes. Estas são imagens de como eram os carros usados em Israel o que permite o entendimento desta visão de Eliseu, quando viu o seu mestre partir. É interessante observar que quando Eliseu estava no seu leito de morte, o rei Joás chegou-se a ele, chorou sobre ele e proferiu as mesmas palavras de Eliseu quando viu Elias subir ao céu: “meu pai, meu pai, carros de Israel e seus cavaleiros’’. A mesma lamentação. Joás via em Eliseu o valor, a força do profeta que comparava aos carros de guerra e aos cavaleiros de Israel, tal qual Eliseu exclamou sobre Elias. Tempestade de fogo Joás não viu a tempestade de fogo, nem Eliseu subiu ao céu em carro de fogo, mas o rei como que comparou o poder de Eliseu ao de Elias. Era como que a proteção de Eliseu. Ambos foram valorosos guerreiros de Israel no espírito e atuaram como que nos campos de batalha de Israel. Eliseu toma o manto de Elias que caiu dele quando foi sub-repticiamente levado e voltou ao Jordão. O manto do profeta - o mestre - caiu para Eliseu, o discípulo, como uma confirmação para ele mesmo de que o seu pedido tinha sido cumprido e como um sinal visível para outros que ele fora o seu sucessor por indicação divina, e que o espírito de Elias permaneceu sobre ele. Portanto a carruagem que Deus escolheu para levar Elias foi um carro de fogo no meio de uma tempestade também de fogo como atestava o texto original basearah (no hebraico). Elias como que viveu neste carro de fogo quando se transportava do Querite `a Sarepta, daí ao Carmelo, a Horebe, por isso ele não temeu Jezabel ou Acabe, havia um muro de fogo ao seu redor. Elias conviveu com o fogo: o fogo que desceu sobre o Carmelo, desmascarando os profetas de Baal, as brasas do zimbro acesas com fogo do céu, a caminho de Horebe, como que sempre existiu um muro de fogo ao seu redor, dando-lhe cobertura e proteção. O fogo O fogo é também um dos veículos de Jeová, pois que o Senhor manifesta sua majestade através dessa forma visível (cf. Ez. 1:26 c/ Dn 7:9): “Eu continuarei olhando, até que foram postos uns tronos, e um ancião de dias se assentou: o seu vestido era branco como a neve, e o cabelo de sua cabeça como a limpa lã; o seu trono chamas de fogo e as rodas dele fogo ardente’’. “E por cima do firmamento que estava por cima de suas cabeças, havia uma semelhança de trono, havia como que a semelhança dum homem, no alto. O trono como se fosse de fogo e as rodas espalhavam fogo’’. O próprio trono tem a forma de um carro. Existe em Cafarnaum, entre as ruínas daquele sítio, uma escultura em pedra, da arca montada em 4 rodas, o que vem mostrar a visão do artista que a fez, o próprio trono de Deus é como um carro, o que atestam os textos citados. As rodas do trono espalhavam fogo para mostrar a onipresença do trono divino de julgamento a julgamento de Deus sobre toda a terra. O fogo que circundava com a chama o trono de Deus derrama, ele mesmo, como um ribeiro de Deus no mundo, a consumação de tudo que é pecado e hostilidade a Deus no mundo, e torna o povo e o reino de Deus glorioso. O fogo é um fenômeno constante da manifestação de Deus no mundo, como elemento terreno mais apropriado para a representação do zelo incandescente com o qual o Deus santo não apenas pune e destrói os pecadores, mas também purifica e torna seu próprio povo glorioso ( Ex. 3:3). Elias foi tocado por este fogo, Isaías também o foi quando tirou a brasa do altar de Deus. Sem fogo não há poder. O carro de fogo de Elias simbolizou o trabalho do profeta, carro de fogo e cavalos de fogo à semelhança dos carros de guerra de Israel; Elias enfrentou reis, cavalos e cavaleiros, daí Eliseu dizer “ Meu pai, carros e cavaleiros de Israel’’ como estava acostumado a ver. O fogo e a chama do fogo não eram “ símbolos da santidade de Deus’’, pois que Jeová “é luz e nele não há treva alguma’’. Ele mora na luz. “Aquele tem, ele só, a imortalidade e habita na luz inacessível a quem nenhum dos homens viu, nem pode ver...’’ (I Tim. 6:16 ). “Porque a luz de Israel virá a ser como fogo e o seu Santo como labareda que abrase e consuma os seus espinheiros e as suas sarças num dia’’ (Is. 10:17). A luz de Israel tornou-se fogo e o Santo de Israel uma chama, que queima e consome as sarças e espinheiros. Nem é fogo de sua própria natureza - a fonte da luz. Ao contrário, luz a condição de toda vida, é também a fonte do fogo. O sol alegra, aquece e queima ( Jó 30:28, Cantares 1:6 ) os raios do sol produzem calor, aquecimento e fogo. A luz foi criada antes do sol. O carro de Jeová O carro de Jeová cuja descrição se encontra em Ezequiel um e sete, é de uma beleza extraordinária e terrível. O carro de Ezequiel apresenta rodas e asas que transportavam os quatro seres viventes relembra a transladação de Elias num carro de fogo (II Reis 2:11) e simboliza a onisciência e onipresença de Jeová, glorioso e todo poderoso. Os animais eram a própria criatura vivente, asas dos querubins, os guardiões das coisas celestes junto ao trono de Deus e rodas altíssimas. Olhos à volta. Fogo e muito fogo o carro que perscruta a terra em todas as suas direções olhos que vão até à medula e à alma. O verso 4 diz: “Olhei e eis que um vento tempestuoso vinha do norte, e uma grande nuvem, com fogo a revolver-se; e um resplendor ao redor dela, e no meio uma coisa como de cor de âmbar que saia dentre o fogo’’. O vento tempestuoso do qual está falando o profeta é o mesmo da tempestade na qual subiu o profeta Elias, o que define estas carruagens do Senhor. O fogo é o principal elemento desses veículos, é a característica que os define. Carro guiado pelo espírito da criatura vivente. O ruído das asas como ruído de muitas águas, tal como a voz do onipotente, como um estrépito de um exército. A cor de âmbar, “os seus pés semelhantes a latão reluzente, como se tivessem sido refinados numa fornalha e a sua voz como a voz de muitas águas’’ (Ap. 1:15). O carro de Jeová é um veículo de força espiritual impelido pelo espírito de vida, não pelo vento ou impulso. Lemos em Sal. 68:18 e 104:13 respectivamente que “os carros de Deus são vinte milhares, milhares de milhares. O Senhor está entre eles, como em Sinai no lugar Santo’’. “Põe nas águas os vigamentos das suas câmaras, faz das nuvens o seu carro , anda sobre as asas do vento’’. IS. 19:1 diz: “...eis que o Senhor vem cavalgando numa nuvem ligeira...’’ Jesus Mas Cristo, como filho, a quem todo poder é dado no céu e na terra após ter tirado da morte o aguilhão e do inferno a vitória, pela sua ressurreição ( I Cron. 15:55) voltou ao Pai no poder de sua eterna divindade, e ascendeu ao céu no seu corpo glorificado diante dos seus discípulos como vencedor da morte e do inferno, até que uma nuvem o recebeu e ocultou sua figura de sua presença ( Luc. 24 :51 - At. 1: 9 ). Jesus foi levado ao céu numa nuvem. As nuvens também são veículos do Senhor. A nuvem que caracteriza Jesus é a shechinah que define a sua glória. Ele foi levado pela nuvem que o escondeu, ladeado de dois anjos. O Pai mandou seu carro para busca-lo à sua própria glória. A shechinah reivindica todas as manifestações de Deus, mostra Deus agindo diretamente no mundo. Indica a nuvem luminosa (Ex. 40:34-38 ) (Lev. 16:2 ) colocada entre os dois querubins do propiciatório na tampa da arca da aliança e ilumina a tenda da congregação. Nas sinagogas após a perda do Templo, a shechinah existia de forma invisível porém era indispensável sua presença a todo recolhimento espiritual. Uma coluna de nuvens era a glória de Deus; hoje, no hebraico em vez de shechinah diz-se “ kabod’’. A shechinah é a habitação de Deus, a presença de Deus, foi a habitação de Deus no deserto, no meio de Israel. O Talmude emprega o termo shechinah para evitar que se pronuncie o nome de Deus diretamente, tal a reverência do judeu pelo nome de Deus. Um dos tratados do Talmude (Sinédrio) diz que quando ao israelitas foram para o exílio a shechinah as acompanhou tanto na ida como no retorno a Israel. Quando alguém se converte ao judaismo é dito “ que a pessoa foi levada sob as asas da shechinah’’. A shechinah habita entre os filhos de Israel bem como no meio da igreja do Senhor. Ela é móvel, como um carro, e se transporta. É um veículo sem medida, porque a glória de Deus não se mede. Não é como os carros de Israel que eram pequenos. Ela cabe onde quer que se instale. Deus manifesta a sua glória de uma maneira perceptível à vista humana, exemplo disso se encontra na dedicação do Templo em I Reis 8:11: “E não podiam ter-se em pé os sacerdotes para ministrar, por causa da nuvem a (shechinah) porque a glória do Senhor enchera a casa do Senhor’’. A shechinah é portanto esta nuvem, e a nuvem é a glória do Senhor. Esta é a mesma nuvem que virá buscar a igreja fiel, Jesus e seus anjos descerão para o grande encontro do grande e terrível dia do Senhor e a igreja subirá na glória do Senhor. Aqueles que crescem na graça acumulam tesouros. Um dia todos andaremos nas carruagens do Senhor, quer arrebatados ou passados pela morte. Lembro-me de quando minha mãe faleceu. Um anjo esteve ao seu lado assistindo-a nos dois últimos dias de sua vida. Uma serva que a visitava disse-me: o anjo acaba de chegar e veio para leva-las. Os anjos são também carros de Jeová os quais nos transportarão ao céu, onde se assenta o trono de Deus num mar de vidro misturado com fogo e onde o grande carro descrito em Ezequiel também percorre a morada de Deus que um dia conheceremos e só revestidos, transformados num outro corpo poderemos entender, apreciar e regozijar diante da majestade do Todo Poderoso. O Senhor Jesus nos saudará e viveremos numa atmosfera de luz, de fogo, de brilho, de esplendor, onde não há noites e onde toda a dor será apagada. “E o que estava assentado era, na aparência, semelhante à pedra jaspe e sardônica; e o arco celeste estava ao redor do trono, e parecia semelhante à esmeralda’’ ( Ap. 4:3). (“shechinah’’ pronuncia-se “sherrinah’’) Mais Esboço de Pregação E mandou parar o carro... - Atos 8:38 Conhecer a revelação - Atos 8:26-30 Um coração sincero e generoso - II Reis 10:15-16 A Glória do Senhor - Êxodo 40:34 Mensagens Mp3 - Pr. Elias

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