Esboço de Pregação Expositiva em Provérbios 30:24-28 – Estas quatro coisas são das menores da terra, porém bem providas de sabedoria: As formigas não são um povo forte; todavia no verão preparam a sua comida; Os coelhos são um povo débil; e contudo, põem a sua casa na rocha; Os gafanhotos não têm rei; e contudo todos saem, e em bandos se repartem; A aranha se pendura com as mãos, e está nos palácios dos reis.
O capítulo 30 de Provérbios é um pouco diferente do resto do livro. Ele não é uma coleção de ditados de Salomão, mas sim as palavras de um homem chamado Agur. A oração dele no início do capítulo nos dá uma pista de quem ele era: um homem humilde, que reconhecia não ter toda a sabedoria do mundo e pedia a Deus para livrá-lo da mentira e dos extremos da riqueza e da pobreza. É desse coração humilde que nasce uma observação fascinante.
Depois de falar sobre gerações e coisas insaciáveis, Agur muda o foco. Ele nos convida a olhar para baixo, para o chão, para as criaturas que muitas vezes ignoramos. Ele diz: “Quatro coisas são das mais pequenas da terra, mas sábias, muito sábias.”
Essa frase é a chave de tudo. Agur nos mostra que Deus escondeu uma sabedoria extraordinária nos lugares mais improváveis. Em um mundo que valoriza força, tamanho e poder, a Palavra de Deus nos chama para aprender com os pequenos e frágeis.
Você já se sentiu pequeno demais? Fraco demais? Incapaz de fazer algo grande ou importante? A mensagem de hoje é um convite para descobrirmos que, aos olhos de Deus, nosso tamanho não define nosso valor ou nossa capacidade. Vamos aprender com quatro professores improváveis — a formiga, o arganaz, o gafanhoto e a lagartixa — como a verdadeira sabedoria pode nos tornar gigantes, mesmo quando nos sentimos pequenos.
“As formigas, povo sem força; todavia, no verão preparam a sua comida.”
Todo mundo já viu uma formiga trabalhando. Elas não esperam o inverno chegar para correr atrás de comida. Elas usam o tempo bom, o verão, para guardar o que vão precisar no futuro. Ninguém precisa ficar de olho nelas, não têm chefe nem supervisor, mas elas simplesmente fazem o que precisa ser feito.
O que isso nos ensina? A vida espiritual também exige preparação. Não podemos viver a nossa fé de forma preguiçosa, esperando que as coisas aconteçam sozinhas. A sabedoria está em usar o hoje para nos prepararmos para a eternidade.
Como você está “guardando provisões” para sua alma? Você separa um tempo para orar e ler a Bíblia todos os dias? Você está servindo a Deus e aos seus irmãos com os dons que Ele te deu?
Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje pela sua fé. Seja responsável e constante na sua caminhada com Deus.
“Os arganazes, povo sem poder; contudo, fazem a sua casa nas rochas.”
O arganaz (um bichinho parecido com um coelho pequeno) é frágil, um alvo fácil para predadores. Ele não tem garras afiadas nem presas fortes. Qual é o segredo da sobrevivência dele? Ele não tenta ser forte, ele é esperto. Ele constrói sua casa nas fendas das rochas, um lugar seguro onde nenhum inimigo consegue alcançá-lo.
O que isso nos ensina? A vida tem seus “predadores”: o medo, a ansiedade, as tentações, os problemas que parecem grandes demais. A verdadeira sabedoria não é tentar ser um super-herói e lutar contra tudo sozinho. A sabedoria é reconhecer nossa fraqueza e correr para o lugar seguro.
Onde você tem buscado segurança? Na sua própria força? No dinheiro? Nas outras pessoas? A Bíblia diz que o Senhor é a nossa Rocha (Salmo 18:2).
Reconheça suas fraquezas e corra para Deus. Ele é o seu esconderijo seguro.
“Os gafanhotos não têm rei; contudo, todos saem, e em bandos se repartem.”
Um gafanhoto sozinho não assusta ninguém. Mas quando eles se juntam, avançam como um exército poderoso, capaz de devorar uma plantação inteira. Eles não têm um general gritando ordens, mas agem em perfeita unidade, movendo-se na mesma direção.
O que isso nos ensina? Deus não nos chamou para viver a fé sozinhos. Ele nos criou para viver em comunidade, em união. A igreja é o Corpo de Cristo. Sozinhos, somos alvos fáceis. Mas juntos, apoiando uns aos outros, orando uns pelos outros e caminhando na mesma direção, nos tornamos fortes.
Você está conectado com seus irmãos na fé? Você participa da vida da igreja ou vive isolado?
Não se isole. Envolva-se com sua igreja. A união nos dá uma força que não temos sozinhos.
“A lagartixa se apanha com as mãos; contudo, está nos paços dos reis.”
Pense numa lagartixa. Você pode pegá-la com a mão, ela é totalmente frágil e inofensiva. No entanto, esse bichinho pequeno e simples consegue entrar e viver onde só os poderosos vivem: nos palácios dos reis.
O que isso nos ensina? Isso é um retrato perfeito da graça de Deus! Por nós mesmos, somos frágeis e pecadores. Não teríamos nenhum direito de entrar na presença do Rei do Universo. Mas, por causa de Jesus, fomos aceitos na família de Deus. Pela fé, temos livre acesso ao palácio do Rei dos reis!
Você vive como um filho do Rei? Muitas vezes, vivemos cabisbaixos, como se não pertencêssemos a lugar nenhum, quando, na verdade, nosso Pai é o Dono de tudo.
Lembre-se de quem você é em Cristo. Você não é um invasor no Reino de Deus; você é um filho amado com lugar garantido na casa do Pai.
Deus usa as coisas mais simples deste mundo para nos ensinar as lições mais profundas. Hoje, aprendemos que o tamanho ou a força não são o mais importante para Ele.
Se hoje você se sente pequeno, lembre-se destes quatro professores da natureza:
A verdadeira sabedoria não está em ser grande aos olhos do mundo, mas em depender do grande Deus.
Eu quero te convidar a tomar uma decisão hoje. Pare de olhar para o seu tamanho e comece a olhar para a sabedoria de Deus.
Fazendo isso, você descobrirá que, mesmo sendo pequeno, sua vida pode ter um propósito gigante nas mãos de Deus.
Esboço de Pregação Expositiva em Provérbios 30:24-28 – Estas quatro coisas são das menores da terra, porém bem providas de sabedoria: As formigas não são um povo forte; todavia no verão preparam a sua comida; Os coelhos são um povo débil; e contudo, põem a sua casa na rocha; Os gafanhotos não têm rei; e contudo todos saem, e em bandos se repartem; A aranha se pendura com as mãos, e está nos palácios dos reis.