Esboço Bíblico

Ilha de Malta – Atos 28:2-3

Ilha de Malta

Esboço de Pregação em Atos 28:2-3 – “E os bárbaros usaram conosco de não pouca humanidade; porque, acendendo uma grande fogueira, nos recolheram a todos por causa da chuva que caía, e por causa do frio. E, havendo Paulo ajuntado uma quantidade de vides e pondo-as no fogo, uma víbora, fugindo do calor, lhe acometeu a mão.”

Introdução de Atos 28:2-3

A ilha de Malta é uma ilha localizada a cerca de 80 km ao sul da Sicília, na Itália. Na época, era um posto avançado romano. O termo “bárbaros” usado por Lucas não quer dizer que fossem selvagens ou incivilizados, mas simplesmente que não falavam grego, o que era comum entre os povos daquela região.

O episódio em Malta é uma ilustração prática de Mateus 16:17-18, onde Jesus promete que sinais acompanharão os que creem. Os moradores da ilha precisavam conhecer o Senhor, e Deus já havia avisado Paulo disso. Em Atos 27:26, o Senhor disse: “É necessário irmos dar numa ilha.” Ou seja, nada foi por acaso — Deus já havia preparado tudo.

Desenvolvimento

1. Deus preparou os corações dos moradores

“E os bárbaros usaram conosco de não pouca humanidade…”
Apesar de não conhecerem a Deus, os moradores da ilha demonstraram grande hospitalidade. Isso mostra que o Senhor estava trabalhando nos corações deles. Deus está sempre no controle, mesmo em terras estranhas.

2. Deus permitiu o aparecimento da serpente

O ataque da serpente a Paulo não foi um acidente. Aquelas pessoas não sabiam que Paulo era prisioneiro, mas Deus usou aquele momento para manifestar seu poder. Lembramos da promessa de Jesus em Marcos 16:18: “…pegarão em serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum…”

O episódio da serpente revelou que, mesmo em meio às dificuldades, o plano de Deus segue firme. Aqueles náufragos pensavam que tudo estava perdido, mas Deus estava no controle. Quando fazemos a vontade do Senhor, podemos esperar o milagre, mesmo em cenários de caos.

Tipologias espirituais

  • Ilha – Representa o mundo: isolado, frio, longe da presença de Deus.
  • Chuva e frio – Simbolizam as lutas, os tempos difíceis e a ausência do calor espiritual.
  • Vides e galhos secos – Tipificam uma igreja envelhecida espiritualmente, sem vida, apenas com aparência de religião.
  • A víbora – Representa o inimigo, que se esconde nos ambientes espiritualmente frios e mortos.
  • A mão – Simboliza o ministério. O ataque da víbora foi direto na mão de Paulo, como uma tentativa de impedir a obra de Deus.

Um crente que perde o fervor espiritual pode se tornar abrigo para o inimigo. A frieza espiritual favorece a atuação das trevas. Mas quando o fogo do Espírito Santo está aceso, tudo que é do mal é revelado e expulso.

Conclusão

No calor do Espírito Santo, o mal não prevalece contra a Igreja. Mesmo quando tudo parece estar fora de controle — tempestades, naufrágios, serpentes — Deus está guiando cada passo. A missão continua, o propósito de Deus não falha, e nada pode parar aquele que serve ao Senhor com fidelidade.

Confie: onde Deus guia, Ele protege. E onde Ele protege, o milagre acontece..


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